Serra do Cipó

MINAS GERAIS

ENCONTRO SERRA DO CIPÓ

Entre o final de março e início do mês de abril de 2022 realizamos aquilo que acabou sendo nosso primeiro encontro do Projeto História Perdida. Na realidade, um dos membros da nossa equipe, o Romeu, foi convidado por integrantes dos grupos de contato da Misión Rahma de Minas Gerais para conduzir uma "saída a campo" de alguns dias na Serra do Cipó e também em uma fazenda em Sete Lagoas. Saídas a Campo são práticas comuns dentro dos grupos de contato extraterrestre que possuem o RAHMA como sua linha de trabalho. São compostas de atividades em uma área rural, preferencialmente afastada de qualquer aglomeração, residências, eventos, etc., aonde os participantes praticam atividades como meditação e outras práticas de interiorização e sutilização de sua energia para depois realizarem algumas práticas, em sua maioria noturnas, de aproximação com os Guias Extraterrestres, como as chamadas Práticas de Autocontrole. Na Serra do Cipó, no entanto, o foco era no tema expedições.

De última hora o restante da equipe do História Perdida, Renê e Thiago, se juntou ao Romeu para conduzir essa saída a campo em Minas Gerais. Assim acabou acontecendo algo que não tínhamos programado até então, um encontro dirigido por nossa equipe. Vale ressaltar que o encontro não foi organizado por nós, ou seja, não definimos os locais de visita e de práticas, nem quem participaria. O que nos coube foi definir as práticas e palestras na Serra do Cipó. O que não tira o brilho desse evento. Muito pelo contrário. A organização de tudo, realizada pelo Alexandre, Miguel, Marco Túlio (que cedeu sua pousada para a primeira noite e depois a fazenda em XXXX) e outros foi excelente. Só temos a agradecer pelo convite e a oportunidade de participar desse belo evento.

Após nos encontrarmos todos na Pousada Rancho Cipó, nos dirigimos para o local onde seria nossa base para as práticas. Era um sítio situado na Lapinha da Serra, distrito do município de Santana do Riacho. Ali montamos acampamento com todo o grupo, pouco mais de 20 pessoas. Também realizamos as práticas noturnas de autocontrole e conversamos bastante, sempre em volta de uma boa fogueira, sobre temas referentes às expedições, como preparação, desde física quanto mental e espiritual, práticas que fazemos nas viagens, situações que ocorrem, como definir o(s) local(s) para ir e o porquê desses locais, aonde estão, proteção energética, etc. Enfim, assuntos não faltaram. Pudemos contribuir com um pouco daquilo que já vivemos em tantas viagens pelo Brasil e América do Sul, sempre em contato com os Guias Confederados Extraterrestres e a Fraternidade Branca.

Ainda nesse primeiro dia do encontro, 30 de março, logo após a montagem das barracas, saímos ao encontro do nosso guia daquele dia, seu Geraldinho, tio do Alexandre, um dos organizadores. Com ele fomos até uma usina de energia solar, de propriedade privada, onde há cavernas com pinturas rupestres segundo o seu Geraldinho. Ali ele viveu histórias interessantes, desde contato com seres elementais quanto experiência de distorção do espaço-tempo. Infelizmente nos deparamos com o portão fechado e, como o lugar conta com segurança particular, não nos autorizaram a entrar. Mas expedição é assim mesmo, se uma porta se fecha abre outra. E foi isso que explicamos a todos. Temos que estar abertos à todas as possibilidades nas expedições e nunca se fechar em uma só.


E então fomos para outro lugar, um morro que chamam de Pico do Breu, apesar do verdadeiro Pico do Breu ficar mais ao lado. Dali podíamos ver de frente o Morro do Cruzeiro, morro muito famoso em Santana do Riacho. Foi um local onde pudemos meditar, entrar em sintonia com a região, algo muito importante nas viagens. Também começamos a nos sintonizar com nosso eu interior, pois, após diversos deslocamentos durante o dia, montagem do acampamento, acesso fechado à um determinado local e como já era fim da tarde, ainda não tínhamos tido tempo de nos trabalhar, de nos sintonizar com o propósito que havia nos levado até ali. Então foi o momento perfeito para uma meditação coletiva, ainda mais no pôr do sol, onde há um intercâmbio muito forte de energia entre o "dia e a noite". Durante à noite, conversamos todos sobre as expedições e, junto com o seu Almir, dono da propriedade onde estávamos, conduzimos uma prática de proteção energética para aquele local, já que era uma aquisição recente do seu Almir e que ainda estava em fase inicial de construção das instalações e benfeitorias.

No dia seguinte, 31 de março, fomos até a Pedra do Elefante, no distrito de Cardeal Mota (município de Santana do Riacho), também pertencente à Serra do Cipó. Ali tivemos uma experiência mais próxima do que vivemos nas expedições. Uma caminhada de algumas horas, onde não cabe aqui classificar o nível da caminhada, pois para alguns foi uma verdadeira prova de superação e para outros algo mais tranquilo. Ao mesmo tempo para aquele que foi tranquila a caminhada as provas foram outras. Muito mais em um nível mental do que físico. E isso é um grande ponto para se compreender nas viagens. Os desafios sempre se apresentam em 3 aspectos diferentes, sendo eles: físico, mental e emocional. Por isso a preparação sempre deve ser nesses 3 quesitos também.

Também vivemos experiências interessantes na Pedra do Elefante propriamente dita. Durante a caminhada recebemos dos Guias que deveríamos fazer uma meditação utilizando um símbolo, 3 círculos um dentro do outro. Ao chegar no local, vimos que estava repleto de figuras rupestres. Embora isso tenha sido previamente dito pelo Alexandre (ele não nos falou sobre quais figuras haviam lá) nos deparamos com o símbolo dos círculos pintado na rocha. Definimos assim o local da meditação. Após a meditação, várias pessoas relataram terem tido contato com intraterrenos, alguns deles de origem negra. Isso é um fato curioso e muito interessante. Vejamos o porquê.

Os intraterrenos, aquela civilização avançada que vive no interior do planeta e que resguardam os Retiros da Fraternidade Branca, foram formados por civilizações extraterrestres provenientes da Grande Fraternidade Branca e também por civilizações humanas que, em um primeiro momento, habitaram retiros interiores próximos de onde estavam suas cidades e assentamentos aqui na superfície. Esse contato ocorrido na Pedra do Elefante poderia então indicar uma antiga presença de pessoas de origem negra ou africana no Brasil há muito tempo atrás. Algo que pode ser confirmado pelos fósseis da "Luzia".

Luzia é o fóssil humano mais antigo encontrado na América do Sul, com aproximadamente 12.500 a 13.000 anos, data aproximada do chamado Dilúvio Universal e do afundamento do continente atlante, que ocasionou migrações dos atlantes por todo o continente sul-americano entre outros. Corresponde aos restos mortais de uma mulher com traços de etnia negra, evidenciando assim que a população brasileira não era formada somente pelos indígenas. Coincidentemente foi encontrada relativamente próxima da Pedra do Elefante, em uma gruta no município de Pedro Leopoldo, há mais ou menos 90 km de distância de onde estávamos. Luzia, nome dado pelo biólogo brasileiro Walter Alves Neves, hoje em dia encontra-se no Museu Nacional no Rio de Janeiro. Mesmo após o incêndio de 2018 que atingiu o museu, 80% do esqueleto foi recuperado.

Após passarmos boa parte do dia na Pedra do Elefante, retornamos ao sítio do seu Almir. Durante a noite ainda tivemos energia para uma prática coletiva de autocontrole, ou seja, práticas de aproximação com os Guias Extraterrestres Confederados, onde abrem o já conhecido "Xendra", uma porta dimensional artificial, criada através da tecnologia deles, ondem permite uma maior aproximação e interação deles com nós, podendo ser desde manifestações sutis no plano astral ou contatos telepáticos mais contundentes, projeções holográficas podendo chegar até uma manifestação física destes seres. Ali todos puderam viver suas respectivas experiências de contato, cada um à sua forma e com a sua própria percepção do que se passava. Essa é uma parte interessante do Xendra, pois cada pessoa percebe as manifestações dos Guias ao seu modo, de acordo com seu preparo ou capacidades psíquicas. Um mesmo Guia pode se manifestar através de uma projeção holográfica e ser percebido ou visto assim somente por alguns, enquanto outros o percebem no plano astral e outros podem sentir somente uma presença. Tudo depende do grau de experiência e do preparo de cada pessoa.

No dia seguinte, 01/04/2022, encerramos as práticas de expedição no sítio do seu Almir, em Santana do Riacho, e seguimos para a fazenda Morro dos Cristais, em Sete Lagoas, propriedade de um dos intergrantes dos grupos de contato de Minas Gerais, o Marco Túlio. Sempre prestativo e muito gentil, Marco nos propiciou excelentes momentos na sua fazenda, junto com o restante da organização, onde ocorreram práticas de saído a campo direcionadas a todas as pessoas dos grupos e não somente aos interessados em expedição.

Ali eu e o Thiago permanecemos somente por um dia, pois no dia seguinte empreenderíamos nosso retorno à casa, dirigindo por mais de 1000 quilômetros. Já o Romeu, como foi convidado algum tempo antes de nós, foi de avião e retornaria 2 dias depois. Além das práticas usuais dos grupos de contato em saídas a campo, ali realizamos nossa primeira palestra como equipe do projeto História Perdida. Mesmo debaixo de muita chuva, conseguimos nos organizar de modo confortável em um salão na fazenda e contar nossas histórias pessoais e do projeto. Foi algo improvisado mas muito esclarecedor. Infelizmente a qualidade da nossa gravação não ficou muito boa e decidimos, pelo menos por enquanto, não subir para o nosso canal no Youtube.

Foram dias incríveis com o pessoal de Minas e muito importante para nós como pessoas e para o História Perdida. Obrigado a todos os envolvidos. Na volta ainda passamos pela Serra da Canastra, um lugar fantástico, berço da nascente do rio São Francisco. Apesar de estarmos somente de passagem, vivemos algumas experiências em um nível mais sutil sentindo a presença de diversos seres em outros planos de existência, os quais não conseguimos identificar a origem nem estabelecer contato. É um lugar com uma energia muito forte também e que com certeza merece ser explorado com mais tempo.