Pirâmides Sagradas

GRÃO PARÁ - SC

*Continuação do artigo Pedra do Frade.

Chegamos na Pousada das Pirâmides por volta das 21:30h. Ainda chovia um pouco e, devido ao mau tempo, era impossível tentar ver qualquer parte das chamadas Pirâmides Sagradas. Esse pedaço da Serra Furada é assim chamado devido ao fato que suas montanhas possuem formatos piramidais que beiram à perfeição entre outras formas, sendo questionável para pesquisadores que atuam foram da história convencional como puramente obras da natureza. Se são obras da natureza, como acreditamos que sejam em sua origem geológica, em algum momento foram manipuladas por mãos de alguma civilização remota muito avançada. Difícil acreditar que as magníficas montanhas piramidais são apenas o acaso da mãe Terra. Uma ou duas talvez, mas não no número que se encontram ali. 

Pirâmides Sagradas

Nossa programação era acampar pois não haviam vagas na pousada quando reservamos. Chegando lá fomos surpreendidos com o fato que havia um quarto disponível, já que as pessoas que o ocupariam haviam desistido por causa da chuva do final de semana. São as famosas sincronias das expedições. Chovia muito e fazia muito frio, já que estávamos entrando no inverno na região sul do Brasil e ter um quarto seria perfeito naquelas condições.

Fomos muito bem recebidos pelos donos da pousada, o casal Kike e Téia. Um casal maravilhoso, de uma certa idade avançada, que se mostraram muito receptivos e, pelo que entendemos, são os guardiões físicos daquela região das Pirâmides. Vale ressaltar que as Pirâmides Sagradas são uma parte da Serra Furada, mas mesmo assim, é uma região muito grande para ser percorrida, tendo vários acessos, e a Pousada das Pirâmides dá acesso somente à uma parte dela. No entanto, são muitas trilhas, muitos caminhos e ainda levaremos um bom tempo e algumas visitas para percorrer tudo que há somente nessa parte. 

Pousada das Pirâmides e parte da Serra

OS 7 TEMPLOS DA INICIAÇÃO DIVINA

Durante os dois dias seguintes percorremos algumas das trilhas que partem da pousada. Mesmo abaixo de chuva e muito frio, fomos até o topo de uma das montanhas para realizar um trabalho relacionado ao perdão e na manhã do solstício também estivemos a campo. Entre tudo que realizamos e acessamos, o que nos chamou a atenção foi o surgimento de um tema que desconhecíamos: Os 7 Templos da Iniciação Divina.

Segundo o que foi mostrado à nós três, em uma época anterior ao afundamento da última parte do continente atlante a aproximadamente 12.900 anos atrás, a região das Pirâmides Sagradas e também toda a macrorregião das cidades de Urubici, Grão-Pará e etc. eram habitadas por indivíduos de pele vermelha e aspecto semelhante aos indígenas atuais, ainda que aparentemente muito mais altos. Era uma civilização que vivia em perfeita comunhão com a natureza, sabia utilizar perfeitamente seus recursos para construção, alimentação e também manipular as energias ali presente. Viviam espalhados por toda a região em comunidades não muito grandes, interagindo pacificamente e harmoniosamente entre elas. Havia um grande respeito entre todos. Dentro dessa macrorregião de Urubici haviam os chamados 7 Templos da Iniciação Divina. Era onde os moradores dali e até mesmo de regiões distantes aprendiam muitos conhecimentos sobre o universo, sobre a vida, espiritualidade, outros universos e realidades, etc. Eram locais de intenso aprendizado visando a evolução do espírito, da essência do indivíduo.

Esses 7 templos eram divididos de duas formas: haviam os 6 iniciais e o 7º e último templo. Este 7º Templo somente se abria aos iniciados que já haviam percorrido os outros seis, sem uma ordem definida. Era a última etapa da chamada Iniciação Divina do Indivíduo, onde ele finalizava seu período de "estudos". Cada templo possua um tema, uma característica principal de onde os estudos partiam, e que era também a energia principal a ser trabalhada nas pessoas que ali moravam. Vale ressaltar que este nome é uma tradução passada pelos Guias do nome ou termo utilizado na língua falada por aquele povo. 

Muito mais do que algo construído por aquela civilização, os 7 Templos eram e são ainda a materialização de uma energia voltada à evolução do ser/indivíduo/civilização projetada no planeta por hierarquias espirituais vinculadas ao Projeto Terra. De acordo com as capacidades espirituais de um determinado povo, ele pode vir a receber essa energia e consequentemente o conhecimento vinculado a ela. Ainda pouco sabemos sobre os Templos ou Iniciação Divina (como nos foi passado) mas, segundo os Guias Confederados e Mestres da Fraternidade Branca, os 7 Templos já passaram pelo Egito, por Atlântida, por diversos outros povos e hoje estão localizados na América do Sul, mas não em forma de edificações concentradas em uma pequena região como foi no passado. Hoje em dia essas energias estão ancoradas em determinados locais, fazendo com que o homem contemporâneo aprenda esse conhecimento, vivencie tais energias ao visitar esses locais. Quanto mais preparado estiver, mais receberá.

Chegou o momento da humanidade caminhar por si só, sem precisar de um guru, de um sacerdote ou até mesmo dos Extraterrestres que nos acompanham. Sempre nos disseram que nos acompanhariam e nos ajudariam à distância, mas que o caminho só poderia ser percorrido por nós mesmos. Esses locais atuam como guias, despertando nosso mestre interior para que recordemos tudo aquilo que está adormecido em nós mesmos. Devemos nos esquecer das antigas formas, desapegar das antigas estruturas e nos abrir para o novo, para uma nova forma de evolução do ser humano.

E quais locais seriam esses? Nos passaram que um desses locais seria a Serra do Roncador, mas somente isso. Que ao longo do tempo, quando estivermos prontos, receberemos mais informações sobre os outros pontos. Sejam quais forem estes locais, todo lugar que passamos tem algo a nos dizer. Principalmente aqueles em que sentimos um "chamado" para ir, aqueles que vibram em nossos corações somente de escutar o nome ou ver uma imagem. Em cada lugar que passamos descobrimos um pouco mais do universo, um pouco mais sobre a vida, um pouco mais de nós mesmos pois, de uma forma ou de outra, somos unos com o cosmos, com o criador, com tudo ao nosso redor. Por isso, antes de procurar lá fora, devemos sempre começar a busca aqui dentro.

A INVASÃO E A QUEDA

A experiência de acesso ao Registro Akáshico da região ocorreu na experiência xendra em que uma Mestra da Fraternidade Branca, numa projeção até o interior de uma das pirâmides da região, mostrou uma energia azul esverdeada, que seria uma partícula subatômica que se manifestava através da combinação das energias cósmica e energia planetária, e que por conta dessa energia existir na região é que foram feitas tantas pirâmides, criando assim as condições de ser um ponto de potencialização em termos de irradiação energética que permite uma conexão com toda a malha eletromagnética do planeta.

A raça já citada de "peles vermelha", ancestrais dos povos nativos do Brasil, saíram do continente Atlante numa fase de decadência espiritual e estabeleceram colônias nas Américas para preservar sua cultura e conhecimento (algo acessado na expedição nos Andes Peruanos em 2019). Quando acessaram o potencial da partícula subatômica passaram a utilizá-la para fins espirituais e de resgate de suas essências. 

Rocha que lembra os famosos crânios alongados, encontrada em uma das trilhas da pousada

O continente atlante dessa época em diante foi controlado por seres que possuíam a "pele branca" e que passaram a ideia de supremacia bélica para submeter outras raças existentes no planeta naquele momento, sendo instaurada uma cultura de eugenia. Os "pele vermelha" da região acompanhavam com muita cautela tudo que ocorria em Atlântida e recorreram a remanescentes Lemurianos que habitavam a região de Paraúna-GO, devido a sua profunda conexão com o espírito planetário, para desconectar a partícula subatômica da malha eletromagnética do planeta, pois sabiam que os atlantes tentariam utilizar desse tipo de energia para fins bélicos e tiveram êxito nessa desconexão. Posteriormente houve uma campanha de extermínio, onde estes mesmos atlantes invadiram essa colônia e atacaram de surpresa todas as pessoas que ali viviam, realizando um verdadeiro genocídio para ter posse da energia acima citada.

Após o controle exercido na região pelos "brancos", esses tiveram seus planos fracassados por não conseguirem manipular a partícula subatômica pela alteração causada anteriormente e começaram a permitir o acesso ao interior dessa pirâmide somente aos líderes desse povo. Pelo desconhecimento do potencial contido nessa energia houve um colapso social devido à luta pelo poder entre eles, gerando uma guerra civil, que fez com que abandonassem esse local e estendendo o conflito até o continente atlante.

Ficou claro que essa cultura eugênica se perpetuou ao longo da história da Terra onde os negros e os pele vermelha (atuais indígenas) foram perseguidos ciclicamente pelos povos de pele branca, sendo necessário que atuássemos no dia do solstício, utilizando a energia do perdão para reconectar a energia planetária à partícula subatômica, segundo os Guias, ainda existente na região, para que esse carma ancestral seja atenuado. 

Renê Castilho