Parte 07

O Egito e a Recordação de Órion

Com o fracasso do Processo Sumério, os Instrutores Planetários decidiram trabalhar com uma elite de indivíduos na atual meseta de Gizé. Assim surge o projeto Egípcio em um cenário que já havia sido perturbado por visitas de Vigilantes extraterrestres nos tempos da Atlântida. Antes da presença do "primeiro faraó", Menés, que havia aparecido em cena por volta do ano 3.100a.C., no Egito viviam os "deuses". Pelo menos é isso o que se encontra no país do Nilo em uma época chamada Zep Tepi e onde habitava uma raça de formosos seres, chamada Neteru, que literalmente significa "Vigilantes". Também se fala que naquele tempo havia uma espécie de híbridos, ou mestiços, de deuses e seres humanos. Referimo-nos aos Shemsu-Hor, ou os Filhos de Horus (os atlantes?), claramente mencionados no conhecido Papiro de Turim. Todavia, este relato é considerado pelos historiadores como um mito, já que os copistas em seus escritos claramente omitiram aqueles primeiros tempos, quando os deuses se misturavam com os homens. Felizmente, pelo menos sabemos que os "deuses" vinham de um lugar específico: Órion.

O Mistério de Órion

Órion é talvez a mais bela e a mais impressionante constelação de todo céu. Os cientistas terrestres a localizam entre 300 e 1.500 anos luz de distância. Destacam-se as estrelas dos ombros, Betelgeuse e Bellatrix, as três estrelas do cinturão, Al-Nitak, Al-Nilam e Mintaka, conhecidas como as Três Marias, ou os Três Reis Magos e as estrelas dos pés, Saiph e Rigel. O objeto mais precioso da constelação de Órion é a famosa Grande Nebulosa de Órion. De acordo com a nomenclatura astronômica é chamada de Messier M42 e está a uns 1.500 anos-luz de distância da Terra. Apesar de que a constelação se encontra a tantos anos luz, não teremos que fazer uma viagem tão longa para compreender o enigma que se esconde atrás dela. Encontramos a resposta deste enigma em nosso próprio solo, já que podemos rastrear seus vestígios nos sítios arqueológicos das mais remotas civilizações que, possuidoras de um estranho conhecimento astronômico, alinharam seus templos e obeliscos com as estrelas de onde vinham seus "deuses". Uma chave para compreender as visitas extraterrestre ao nosso planeta e sua conexão com a dinâmica do Plano Cósmico.

Voltando ao Egito, vemos que nos "primeiros tempos", na época denominada Zep Tepi quando os "deuses" viviam na meseta de Gizé, guardava-se um conhecimento "chave" que hoje se pode encontrar nas pirâmides que se levantam como testemunhas silenciosas de um passado cósmico. Talvez não tão mudas assim, se soubermos escutar. Já em 1994, Robert Bauval, um engenheiro belga aficionado à astronomia, deu um xeque mate na egiptologia ortodoxa ao demonstrar que as pirâmides de Gizé estavam alinhadas ao cinturão de Órion no ano 10.500 a.C. E ainda que os opositores se manifestassem veementemente, a tese da relação com Órion vem ganhando maior terreno no âmbito científico. Por que apontar as pirâmides em direção a Órion? Quem estava olhando os céus há 12 000 anos? Como puderam ser construídos estes gigantescos monumentos com tal precisão se se supõe que nesta época não existissem civilizações evoluídas?

O Rosto de Marte, Maldek e Órion

Há alguns anos, na década dos 80, esteve em moda uma imagem feita pela sonda estadunidense Viking (1976) na sua missão em Marte. Esta imagem mostra o que parece ser um rosto humano, ou pelo menos quase humano. Muitos argumentaram que era simplesmente um jogo de luz e sombra que criou esta suposta semelhança no solo do planeta vermelho. No final do século XX, para ter certeza de que era um rosto de verdade, ou uma coincidência no momento da captação da imagem, o Mars Global Surveyor teve como encargo voltar a fotografar mais pormenorizadamente esta região chamada Cydonia. Os resultados foram conclusivos ao demonstrar que uma grande porcentagem dos traços do chamado "rosto" se devia ao jogo de luz e sombra, o que desbaratava qualquer insinuação de uma construção deliberada ou simbólica. Pelo menos era o que a NASA pretendeu que o mundo acreditasse para assim libertar-se do incômodo rosto marciano. O que os cientistas naquele momento não se deram conta foi que, de tanto tomar fotos nesta zona determinada, elas nos revelaram algo muito mais surpreendente. À primeira vista parece ser uma região habitual do planeta rochoso, mas ao prestar atenção em diferentes sítios que aparecem dispersos sem nenhuma relação aparente, pode-se ver que estes pontos se encaixam perfeitamente com a representação da Constelação de Órion e de seus vizinhos de Cão Maior (Sirius) e Cão Menor.

Será que "alguém" colocou estas estruturas em Marte com a mesma forma que as pirâmides foram colocadas no Egito? Lembremo-nos de que os Guias nos contaram que colônias Atlantes povoaram Marte e Maldek. Se em nosso mundo construímos as pirâmides como estabilizadores depois da destruição do quinto planeta, por que não pensar que em Marte, vizinho direto de Maldek, não fizeram o mesmo?

As Pirâmides

Seja como for, é curioso observar que os egípcios chamavam as pirâmides de "IKHET", que significa Luz Gloriosa. Para os maias suas pirâmides eram chamadas "PIRHUA AMENCO", que se traduz por Revelador de Luz. Em Sumer, os zigurates, ou pirâmides escalonadas, eram chamadas de "ESH" que significa Fonte de Luz. Talvez seja por isso que a palavra pirâmide (PIRA=Fogo ou Luz; MIDE= Medida) também signifique "Medidor de Luz, ou energia".

As pirâmides egípcias foram construídas pelo povo sob a supervisão dos Atlantes, entre eles Hermes Trismegisto, ou Thot, há aproximadamente uns 12.000 anos e não há 2.500 anos antes de Cristo, como afirma a ciência atual. A função delas era estabilizar o planeta, devido aos deslocamentos de seu eixo pelos impactos já mencionados. Elas exerciam o papel de um condensador de energia. As pirâmides inicialmente tinham pontas de Cristais de Rocha. Apesar de todo este legado de informações e assistência cósmica, o Projeto Egípcio não prosperou. Os intermediários, ou sacerdotes, começaram a manipular o conhecimento que, com o passar do tempo e a ausência dos extraterrestres instrutores, foi se perdendo e se deformando.

Isto se reflete nas próprias construções egípcias. Por exemplo, as relacionadas às épocas mais antigas parecem ciclópicas e perfeitas. Todavia, as edificações mais tardias, em vez de revelarem uma evolução, parecem um grosseiro arremedo do passado estelar e atlante do Egito que foi fundado por sobreviventes da Atlântida. E se tudo isso fosse pouco, no passado remoto do Egito havia acontecido também uma influência das forças obscuras que procuravam utilizar o poder das pirâmides para liberar os deportados aprisionados na Terra pelos Cristais-Prisão. E, ainda que isso não tenha chegado a se concretizar, foi um episódio obscuro que a civilização egípcia enfrentou. O Projeto Egípcio seria finalmente abandonado e a Confederação Galáctica achou oportuno mudar o modus operandi de instrução e assistência à humanidade da Terra. Agora não se trabalharia com um grupo de dirigentes humanos, mas com um indivíduo. Um ser humano sensível e especial.

Abraâo: Um Projeto, Um Indivíduo

Três mil anos antes de Cristo, o povo semita emigrou da Arábia Saudita devido às mudanças climáticas ocorridas nesta zona, instalando-se uma série de clãs ao longo do crescente fértil que ia de Canaã até a Caldeia. A família de Abraão era um dos tais clãs semitas, do clã de Eber, dos Hebreus, que se instalou no que hoje corresponde à Síria, na região de Arampadam, no povoado de Harã. Posteriormente, Terá, pai de Abraão, emigrou para Ur dos Caldeus, metrópole daquele tempo. Um colapso "econômico", mencionado no Talmude de forma anedótica, levou Terá a voltar a Harã, onde morreu. Seu filho é contatado para que se dirija a Canaã, zona programada para executar algo...

Abraão: A Programação de um Povo

Este "algo" era aceitar ser programado e Abraão permite ser selecionado para que nele se multipliquem as qualidades de guia espiritual e depois dele, em sua descendência. Abraão era uma pessoa muito inteligente que aceitou a ideia que os Instrutores Extraterrestres lhe transmitiram sobre um Deus incompreensível, incomensurável e não manifesto. Não se trata de um "deus extraterrestre" que vivia em outro planeta, mas um Deus como a origem de tudo. Três mil e oitocentos anos depois esta é justamente a ideia que a humanidade tem de Deus, mas naquele tempo a situação era totalmente outra, já que existiam muitos templos e muitos deuses aos quais se pagavam tributo e adoração.

Abraão capta esta mensagem e a assume. Ele, uma pessoa extraordinária, já que contava com um bom desenvolvimento da telepatia e da percepção extra-sensorial, conseguia contatar-se com os Guias, ou Instrutores, sem necessidade de aproximações de naves, ou coisas desta espécie. Então, assim que aceitou seu papel, Abraão foi programado geneticamente para que, por meio dele, se criasse um grupo humano que pudesse orientar espiritualmente a humanidade atuando como guias, mas não para que acreditassem serem os melhores, mas para que estivessem em serviço. É preciso notar que, de acordo com o que nos transmitiram os Guias, a Terra e a humanidade são o povo selecionado, mas não um povo dela em particular. O caso de Israel não é o de um povo eleito, mas uma seleção individual e de relação direta com a pessoa de Abraão e sua descendência para que, conscientes de sua missão, sirvam de guias espirituais e exemplo de vida. Mas, com o passar do tempo, as recomendações foram esquecidas, a mensagem transmitida pelas atitudes perdeu a força de sua universalidade, desunindo os homens, estimulando maiores diferenças e elitismos.

A ideia de colocar Abraão em Canaã justificava-se porque este setor é uma ponte natural entre a Ásia e a África, um local de trânsito que no futuro muitos povos utilizariam, tais como egípcios, hititas, sírios, babilônios e persas. Tempos depois os gregos e os romanos cruzaram este "obrigatório" setor da geografia. Haveria um lugar melhor para colocar alguém, ou um grupo humano, que tivesse seus princípios éticos, morais e espirituais já tão arraigados que pudessem contaminar o resto da humanidade com eles?

O Encontro com Melquisedeque

Abraão não somente foi guiado por Instrutores Extraterrestres, mas também por membros da Grande Fraternidade Branca intraterrena. Um dia, quando regressava de uma batalha, na qual havia derrotado uma coalisão de reis, Melquisedeque, um dos membros do Governo Interno Positivo e rei de Salém⁵, saiu ao seu encontro e o abençoou. Então, Abraão lhe deu a décima parte de tudo o que havia ganhado em batalha. Desta maneira também o projeto era supervisionado e as recomendações a serem seguidas eram dadas.

5. Salém era o nome antigo de Jerusalém, mas, de acordo com alguns investigadores, é um dos nomes secretos de Shambhala, a morada do Rei do Mundo.

Uma das recomendações era que se cuidasse do sangue, que não se misturassem com outros povos para não alterar o programa genético. Abraão não podia ter filhos com Sara, todavia ela concebe com a ajuda dos extraterrestres que a visitam, tendo Isaac. Isaac se casa com Rebeca, que também não podia ter filhos, até que, com a ajuda "do alto", concebe Esaú e Jacó. Jacó se casa com Lia, sua prima, e depois com Raquel, a quem realmente amava, mas ela também não podia dar-lhe filhos. Novamente, com a mão dos céus, teve José, que tinha sonhos premonitórios e o dom da profecia. Como podemos ver, muitos nascimentos de "mães estéreis" e "filhos programados"...

Esta espécie de filhos programados mostram o acompanhamento e a continuidade que se queria dar ao projeto, empenhando-se para que não se desviasse ou se interrompesse excessivamente no caminho. Era a melhor maneira de garantir que a programação genética se mantivesse, assegurando-se de que no final se estabelecessem as condições para que se manifestasse e se materializasse nesses povos a Consciência Crística em um ser terrestre, iluminado e altamente evolucionado, que estivesse disposto a oferecer seus sete corpos para que nele, no momento apropriado, se incorporasse um ser da categoria de Filhos de Deus, procedente do Universo Mental.

Moisés e a Arca da Aliança

O projeto hebreu, ainda que se centrasse na pessoa de Abraão, também contou com a participação de um personagem de suma importância: Moisés. O papel que exerceu na libertação do povo hebreu foi transcendental. E tudo quanto fez, como outros personagens da história humana a quem nos temos referido, contou com a ajuda dos "visitantes do céu", incluindo a construção da enigmática Arca da Aliança, que guarda uma estreita relação com os objetivos mais profundos do Plano Cósmico. Vamos dar uma olhada nisto.

O Monte Sinai: A Montanha dos Vigilantes

O Monte Horeb, visto à distância, surpreende pelo seu impressionante maciço avermelhado, contrastando com um céu azul limpo de nuvens. A paisagem é fascinante. Visto de certo ângulo, o Horeb parece aquela célebre montanha do filme "Encontros Imediatos de Terceiro Grau". E não é muito fora de propósito vinculá-lo ao fenômeno OVNI, se recordarmos as alucinantes cenas que nos oferece a Bíblia ao descrever Moisés subindo ao pico da montanha para "falar" cara a cara com Jeová, envolvido em uma estranha nuvem que mais tarde protegeria o próprio Moisés e o povo hebreu durante a fuga pelo Mar Vermelho, apresentando-se como uma coluna de fumaça durante o dia e uma coluna de fogo durante a noite. Uma forma muito didática, ainda mais naquele tempo, para descrever as manobras de uma nave mãe que geralmente apresenta aquela forma cilíndrica, ou tubular. Os Guias extraterrestres já haviam explicado que Moisés, na realidade teve um encontro imediato com seres das Plêiades. Eles seriam, então, os autores das indicações para construir a misteriosa Arca da Aliança.

Quem foi Moisés

A libertação do povo hebreu e o cuidado com ele como parte de um projeto genético que tem seu ponto culminante no nascimento de Cristo, é um episódio do Plano Cósmico que os Guias nos descreveram em experiências e mensagens anteriores. Não obstante, a relação que existe entre muitos dos "personagens chave" da história humana com nossa experiência de contato ainda continua sendo um mistério. Por exemplo, hoje sabemos que muitos dos apóstolos de Jesus encarnaram mais tarde como seres extraterrestres que serão incluídos no plano de ajuda à Terra. O próprio Guia da Missão RAHMA, Oxalc, havia sido o profeta Samuel, que nasceu na cidade de Ramá, localizada, para dar o que pensar, no paralelo 33. E fica mais interessante quando lemos no Antigo Testamento que Samuel desperta para o chamado de Deus, quando estava dormindo exatamente no Tabernáculo onde se protegia a Arca da Aliança.

A pessoa de Moisés é particularmente inquietante. Misteriosa. Mas, como dizíamos, vitalmente transcendente. Aparentemente, só a Bíblia atesta a sua existência. Nem as inscrições sírio-palestinas, nem os textos cuneiformes, ou os arquivos egípcios o mencionam. Nascido, aproximadamente, no século XV a.C. Moisés foi educado no Egito como príncipe, ao ser resgatado do Nilo pelas escravas da irmã do faraó, a qual o adotou como filho. Quando era bebê havia sido abandonado em uma cesta de junco por sua mãe para livrá-lo da morte de todos os meninos recém-nascidos. Apesar de todas as influências que sofreu, seu coração nunca deixou de se sentir hebreu. Com a idade de 120 anos, no cume do Monte Nebo, o coração de Moisés deixou de bater, depois de contemplar a terra prometida onde não pisaria, mas seu povo sim.

Muitos associam o conceito de um único Deus, transmitido por Moisés, à mesma mensagem de Abraão e à heresia de Amenófis IV, ou Akenaton, que modificou as tradições religiosas do Egito, criou uma nova capital e até tentou organizar uma sociedade diferente, baseando todo seu esforço na existência de um único Deus. Toda esta aventura em apenas dezessete anos! Como Moisés, Akenaton foi inspirado pelo seu encontro extraterrestre com o "disco Aton". Sua experiência ocorreu em um deserto como aconteceria muitos anos depois com a Missão Rama que, na sua parte externa, se completou também depois de dezessete anos de ter sido iniciada. O número 17 representa a "morte", a "mudança", a "transformação". É a transição de uma etapa a outra. Se analisarmos profundamente a importância de tudo o que fizeram homens como Abraão, Moisés, Akenaton, entre tantos outros "programados", acharemos uma trama que finalmente nos levará à própria essência do Plano Cósmico.

Sem dúvida, o maior mistério que Moisés nos deixou foi a Arca da Aliança, um estranho objeto construído sob orientação celeste. Mas, graças às viagens de contato com a Fraternidade Branca no Egito, nós mesmos achamos a imagem do que serviu de modelo a Moisés para a construção da Arca da Aliança. Muitos séculos antes que se construísse a Arca da Aliança hebreia, os egípcios tinham o "Naos", uma caixa que transportava em seu interior as "Tábuas Esmeralda de Thot, o Atlante" e a estátua do deus Amon. Na tampa desta caixa havia dois querubins que não eram outra personagem senão "Isis", a guardiã dos véus do conhecimento oculto. O Naos era levado na barca solar de Amon e depositado no Santo Santuário do templo de Karnak, em Luxor. Nos muros da sala hipóstila, ou sala cujo teto era sustentado por colunas, aparece a procissão dos sacerdotes levando-a sobre seus ombros durante a festa "Opet" (cheia do Nilo e aparecimento de Sírius no horizonte). Moisés, iniciado no sacerdócio de Amon como príncipe do Egito, conhecia o Naos e o teria copiado. Lembremos que na religião hebreia era proibido fazer imagens, mas ao reproduzir a arca, colocaram os querubins (Ìsis) na tampa da Arca da Aliança hebreia.

A Arca do Pacto Celeste

Desaparecida subitamente do Templo de Salomão no século IX a.C. durante a violenta invasão de Nabucodonosor, a Arca da Aliança sem dúvida era um dos objetos sagrados mais importantes e sobrenaturais mencionados na Bíblia. Segundo a tradição, em seu interior estavam as tábuas de pedra com Os Dez Mandamentos gravados nela que Moisés recebeu no alto do Monte Horeb. Entretanto, independente do que poderia realmente ocultar, o mistério de sua oculta localização incentivou os mais díspares arqueólogos e investigadores a irem em busca de seu segredo. Das hipóteses mais estranhas às alternativas mais racionais, ninguém ainda encontrou a Arca da Aliança. Alguns sustentam que ela se encontra na Etiópia, outros na caverna do Monte Bebo, em Israel, e não poucos afirmam que está no sul da França. Será possível que, diante da destruição do Templo de Salomão, a Arca da Aliança tenha sido protegida pela Fraternidade Branca, sendo levada para o lugar onde foram dadas as "instruções" para sua construção: o Monte Sinai? Não deveria surpreender-nos, porque uma situação semelhante ocorreu com o "resgate" do Disco Solar de Cusco que foi levado ao Paititi antes que a sagrada ferramenta caísse em mãos da conquista.

A Arca da Aliança, construída de madeira de acácia ao pé do Sinai por instrução daqueles que contataram Moisés, era revestida de ouro por dentro e por fora, criando uma espécie de aparelho especial que pudesse ser o depositário da "Aliança", porque para isso é que a Arca foi construída. Pois bem, se a Arca foi feita para condensar em seu interior uma possível fonte de poder, ou armazená-la no futuro, isso explicaria as mortais descargas de "raios "que se manifestavam na presença dos sacerdotes, ocasionando a aparição de tumores, o que nos sugere um efeito radiativo. Lembremos a fatal experiência de Nadabe e Abiú, filhos de Aarão, que, ao entrar no Sancta Sanctorum do Tabernáculo com incensários de metal, desobedecendo às instruções, uma labareda saiu da Arca e disparou em direção a eles, matando-os. Mas qual era a "aliança" revelada a Moisés que seria guardada dentro da Arca da Aliança?

A Conexão com Jesus

"Eu lhes darei meu sangue, sangue da Nova e eterna Aliança, que será derramada por vós...", disse Jesus na última ceia.

A Tradição conta que José de Arimateia, discípulo secreto de Jesus, tinha recuperado o Santo Graal, cálice usado pelo Mestre naquela emocionante ceia com seus apóstolos. E no momento mais dramático da crucificação, quando o centurião romano Longinos perfurou com sua lança o lado de Jesus, José estendeu o cálice para enchê-la com o sangue sagrado que era derramado do coração aberto. Aqui também há um símbolo do Senhor do Tempo.

Mas por que José fez isso?

Alguns investigadores sugeriram diversas teorias para explicar onde teria parado o Santo Graal e, o mais intrigante, o sangue de Cristo. Entretanto, na Inglaterra existe a lenda da chegada de José de Arimateia a Glastombury, trazendo com ele "o santo cálice", que séculos mais tarde serviria para que Sir Percival desse de beber a Artur, rei da Bretanha, curando-o da pior ferida e enfermidade, a traição de seu melhor amigo Sir Lancelot e a infidelidade de sua esposa Guinevere, ensinando-o a perdoar e a perdoar-se. Este mesmo Santo Graal com o sangue de Cristo chegou às mãos dos Cátaros na França, salvando-se do holocausto de Montségur e passando depois às mãos dos Templários que, vendo o panorama tão pouco espiritual da Europa, devolveram-no ao Sinai. Lá foi entregue a emissários da Fraternidade Branca, os quais finalmente puseram o sangue no interior da Arca Sagrada que sobreviveu à devastação do Templo de Salomão. Hoje estaria protegido em uma câmara secreta sob o Monte Sinai.

É interessante descobrir que o Horeb, independente da história de Moisés, já era um ponto de contato conhecido pelos iniciados. Conta-se que Elias passou um tempo vivendo em umas covas secretas nessa montanha. Associar o sangue de Cristo com a Arca da Aliança não é de todo inusitado. Importantes arqueólogos como Ron Wyatt sugeriram a conexão Arca-Sangue de Cristo. O sangue de Jesus, segundo os Guias, constitui o arquivo de informação mais importante que a Fraternidade Branca protege, um "DNA evolucionário". Compreender isso será difícil se antes não falarmos sobre quem foi Jesus, por que veio e no que consistiu sua Missão.