Parte 05

Lemúria e a Aparição do Homem (Terceira Humanidade)

Depois da Era Secundária, há dezenas de milhões de anos, passamos para a Era Terciária. O grupo dos Engenheiros Genéticos, Semeadores de Vida, Interventores ou Facilitadores extraterrestres, verificaram que a vida na Terra estava se recuperando por si mesma depois de um grande cataclismo e que o processo de adaptação levou à aparição dominante dos vivíparos mamíferos. Por isso decidiram reassumir nosso mundo e reparar a depredação, canalizando toda sua ação em um continente hoje desaparecido, denominado Lemúria (uma ponte terrestre entre a África e Madagascar) pelo zoólogo inglês Philip R. Slater.

A missão científica extraterrestre era integrada por uma equipe de sete Engenheiros Genéticos, ou Elohim. Sua principal missão era preparar a aparição do primeiro ser humano propriamente dito.

O Andrógino e a Aparição do Homem

O primeiro passo foi encontrar a espécie de mamífero capaz de dar o salto evolutivo, provocando nela as mudanças genéticas necessárias que levariam à aparição de um grupo de proto-hominídeos, remotos antepassados do homem. Estes seres foram criados em uma evolução compartilhada entre os fatores naturais e as modificações artificialmente geradas e foram realizadas no interior de uma grande nave. Assim, como resultado do experimento, os Elohim conseguiram inicialmente uma variedade de andróginos, quer dizer, seres que carregavam em si mesmos ambos os sexos. Todavia, e apesar de que o projeto inicial tivesse sido um sucesso, os andróginos não se adaptaram à densidade do plano e se podia prever que não sobreviveriam por serem tão frágeis e sensíveis diante da agressiva dinâmica de mudança que imperava naquele tempo em nosso planeta.

Esta situação estimulou os cientistas espaciais a realizar uma variação no projeto genético, intervindo novamente nos andróginos para alterar sua condição, levando-os à divisão dos sexos, isto é, foram criadas as condições para a aparição de machos e fêmeas. O resultado foi um grupo de Adãos e Evas, seres originais do planeta que logo se disseminaram por todo o globo. É preciso esclarecer que os extraterrestres afirmam que foi de uma Eva que surgiu um Adão e não o contrário.

De acordo com os cientistas o homem apareceu aproximadamente há uns três milhões de anos, com uma série anterior de antepassados que remontam há uns vinte e cinco milhões de anos (Ramapiteco). Entretanto, a ciência não pôde explicar uma série de contradições de "tempo" que mostram uma antiguidade muitíssimo maior para a aparição do homem, o que poderia ser interpretado levando em consideração que já faz milhões de anos que seres de diferentes fisionomias e morfologia nos visitam, como sugerem os mitos e lendas de diversos povos e religiões e como também sugerem as informações que foram recebidas nas experiências de contato.

Por exemplo, no parque nacional Vale do Dinossauro (Texas – USA) no leito do Rio Paluxy e no planalto rochoso da margem foram encontradas inúmeras pegadas humanas petrificadas. O mais surpreendente é que as pegadas estavam em camadas geológicas muito superficiais. Em princípio, a água do rio deveria ter erodido rapidamente as pegadas deixadas pelos animais pré-históricos até fazê-las desaparecer, mas na realidade se vê perfeitamente ao lado das marcas deixadas por um dinossauro herbívoro, umas pegadas humanas que teriam no mínimo sessenta milhões de anos. Quem eram aqueles seres humanos?

Por outro lado, em 1977 o geneticista Svante Pääbo, da Universidade de Munich, pegou um fragmento de braço dos ossos fossilizados que são guardados como um segredo de estado e estudou pela primeira vez o DNA do homem de Neandertal. A comparação do patrimônio genético revelou claras diferenças entre o homem primitivo e o homem moderno (Homo sapiens sapiens). Para ir direto ao assunto, nas mitocôndrias foram localizadas vinte e sete diferenças, enquanto que em todas as raças que existem na atualidade são observadas no máximo oito diferenças! A explicação para aquele "elo perdido" é a intervenção extraterrestre. Definitivamente há muitas contradições na evolução. Se os dinossauros se extinguiram há sessenta e cinco milhões de anos, como ficou demonstrado, e nossa humanidade supostamente existe só há três milhões de anos, é impossível que haja representações gráficas de animais pré-históricos. Se a ideia que se tem hoje da evolução é correta, nenhum homem nunca poderia ter visto um dinossauro e, portanto, tampouco poderia tê-lo desenhado em uma caverna.

Voltemos à história. Uma vez criada a base da primeira humanidade terrestre, estes sete Engenheiros Genéticos se reuniram com os grupos de Adões e Evas na nave laboratório, que funcionava como estufa, e lhes diz que podiam alimentar-se de tudo, menos de certas plantas que tinham propriedades alucinógenas, reservadas em uma zona especial. Se as consumissem suas faculdades psíquicas se acelerariam de uma forma descontrolada, neutralizando toda possibilidade futura de desenvolver estas faculdades, afetando os neurônios do cérebro e iniciando assim um processo irreversível de morte que nem eles poderiam deter, o que levaria a abortar o projeto humanidade.

Gadreel, Um Elohim Contaminado

Os Adães e Evas aceitaram muito disciplinadamente a recomendação de não se aproximarem destas plantas daninhas, mas um dos sete Engenheiros Genéticos, um médico extraterrestre chamado Gadreel, identificado com o símbolo da serpente, símbolo do caduceu de Mercúrio e da medicina, reuniu-se à parte com nossos antepassados e lhes disse que ele e seus colegas necessitavam observar o comportamento deles sob o efeito dessas plantas alucinógenas. Apoiou-os às escondidas, patrocinando a primeira experiência de consumo de drogas da humanidade.

Quando os outros engenheiros perceberam o problema, pensaram que, definitivamente, "os humanos" eram seres imprevisíveis, que a curiosidade deles era muito perigosa e que poderia pôr em perigo a segurança deles mesmos. Assim, decidiram abortar pela segunda vez o projeto Terra e foram embora em sua gigantesca nave.

A Criação dos Sunkies.

Gadreel, nome aramaico que significa "É Deus que me ajuda" era um ser extraterrestre que havia se unido em segredo a Luzbel e, sendo fiel aos interesses dele, buscou uma forma de boicotar o programa, induzindo os primeiros seres humanos a usar estas plantas proibidas. Esta cena protagonizada pelo Elohim anda de mãos dadas com os conceitos da "angelologia", que o descreve como "a Serpente do Jardim do Éden". Tempos depois, quando o resto dos Engenheiros Genéticos tomou conhecimento do que ele havia feito, Gadreel é abandonado em nosso mundo, em uma espécie de prisão subterrânea da qual não sairia até que seus companheiros voltassem para buscá-lo ao ver que compreendeu seu erro. Durante este período Gadreel, com a intenção de emendar seu equívoco, "cria" uma raça de criaturas humanoides, os "sunkies", como iniciativa paralela à raça humana, que vivem no interior do planeta e cuja importância atual é que são eles os principais moradores do mundo subterrâneo. Os Sunkies formam parte de uma esquiva humanidade intraterrestre, cujo papel explicaremos mais adiante.

Uma vez que os Engenheiros Genéticos foram embora com Gadreel, deixaram a sua própria sorte estes seres, ou grupos de Adões e Evas que rapidamente se hibridariam com outros seres que já estavam dispersos em diferentes regiões. Assim, começaria aquilo que denominamos "a origem das raças".

Esta dinâmica de crescimento espontâneo desta humanidade imprevisível motivaria a retomada com maior força do Projeto Terra, apesar de todas as vicissitudes. Isto era importante porque os outros três planetas UR - lembremos que já quatro deles haviam sido destruídos devido à sua instabilidade – haviam sido definitivamente abandonados, ao verem que neles ocorreu uma perigosíssima dependência dos Vigilantes extraterrestres. Esta primeira raça, originária do planeta, a base de tudo, é o que se conhece como a Humanidade Lemuriana.

A Rebelião de Satanael

A influência do ser ultraterrestre Luzbel havia posto em perigo o Projeto Terra ao envolver Gadreel em uma ação de alto risco. E nisto não acabariam os esforços desta entidade do Universo Mental que procurava sabotar o desenvolvimento do Plano Cósmico. O próximo alvo seria Satanael, vigilante extraterrestre da estrela Rigel da Constelação de Órion. Satanael era um elevado Mestre de Órion. Ele havia contribuído para estabelecer a paz naquela região do Universo depois da chamada "Guerra Antiga", que envolveu trinta e três civilizações extraterrestres. Esta guerra espacial, na qual os seres de Órion e da estrela Antares, da Constelação do Escorpião, foram os líderes opostos no enfrentamento, foi causada por uma ação "ilegal" dos seres de Antares que pegaram amostras da Grande Nebulosa de Órion para estudo das fontes de vida. Os órions, irritados por esta ação ter-se realizado sem a aprovação prévia deles, decidiram expulsar violentamente os visitantes.

O Levantamento de Rigel

As ideias e a "filosofia" de Luzbel encheram Satanael de inveja e ciúmes em relação à humanidade da Terra, a ponto de confundi-lo e fazê-lo simpatizar-se com o boicote do Ultraterrestre. Os obscuros argumentos do Hellel polarizariam o Vigilante extraterrestre que se converteria em seu leal seguidor e um dos principais protagonistas da saga do Plano Cósmico. Satanael finalmente encabeçaria uma insurreição em Órion, uma postura que se transformaria em uma espécie de "Guerra Civil" que se transformou em guerra cósmica, porque diversas civilizações extraterrestres se confundiram e sentiram-se tentadas a participar da rebelião, quando viram que ela era dirigida por um dos mais emblemáticos Vigilantes deste setor estelar. Obviamente Luzbel sabia a quem se dirigir. Se conseguisse integrar Satanael em sua causa, era previsível que outros seres e civilizações extraterrestres poderiam ser atraídos.

O Plano Cósmico indicava duas civilizações extraterrestres para vigiar nosso planeta assim que o projeto foi retomado depois da oportuna intervenção dos Engenheiros Genéticos. Estas duas civilizações eram os órions e os pleiadianos. Entretanto, como houve a rebelião de um setor dos órions, estimulada por Satanael, que ia ser precisamente o chefe do projeto Órion para vigiar a Terra, a Confederação Galáctica decidiu trocá-los por seres da estrela Sírius, localizada a 8,6 anos luz na Constelação do Cão Maior.

A transgressão dos Vigilantes

Assim que os Pleiadianos e os Sirianos se encarregaram da vigilância do planeta, a influência de Luzbel novamente se fez sentir, desta vez sobre um grupo de duzentos pleiadianos sob o comando de Semiasas, estimulando-os a transgredir a ordem. Deixaram-se, então, levar pela sensualidade própria de um planeta paradisíaco e de vibrações estranhas a eles e cometeram uma gravíssima infração ao ter relações sexuais com os seres humanos da Terra, algo que era estritamente proibido pelas graves consequências que poriam em perigo a consecução do projeto. Isto aconteceu no Monte Hermon. O mais inquietante desta história é que está registrada em um livro antiquíssimo, chamado "O Livro de Enoque".

Este texto supostamente escrito por Enoch, um personagem do Antigo Testamento, misteriosamente "perdeu-se" depois do Concílio de Laodiceia no século III. Todavia voltou a aparecer há uns duzentos anos. Das três cópias recuperadas pelo famoso explorador James Bruce, quando em 1773 retornou de seu trabalho de seis anos na Abissínia, existem duas traduções para o inglês, feitas por R. Lawrence (1821) e por R.H. Charles (1912). Nos anos seguintes saíram à luz vários pedaços do texto original em grego e, mais tarde, com a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto em Qumran, apareceram sete cópias de fragmentos em aramaico que hoje estão no Museu do Livro em Jerusalém que confirmam o que está escrito nas cópias traduzidas.

A cena da descida dos duzentos Vigilantes foi descrita por Enoque e este acontecimento, ao contrário da ideia de que aconteceu há uns poucos mil anos, na realidade aconteceu há muito mais tempo. Para ter uma ideia disto, lembremos que o Gênesis cita Enoque como um patriarca longevo de uma sétima geração depois de Adão (Gênesis 5:18). Mais tarde viriam nomes muito conhecidos como Matusalém e Lamec, o pai do célebre Noé, que, como sabemos, era um sobrevivente da Atlântida.

Se Enoque pôde descobrir o que aconteceu no Monte Hermon é porque se tratava de um acontecimento antigo.

O Pacto do Monte Hermon

O Livro de Enoque descreve "duzentos anjos" que aterrissaram no Monte Hermon, entre os atuais Síria e Líbano e a antiga Israel e se uniram às filhas dos homens. Eram encabeçados por um ser chamado Semiasas.

"Formemos casais com elas e tenhamos filhos..." (Enoch, Livro dos Vigilantes 6:2)

Diante desta proposta, o Comandante Semiasas respondeu que aquilo era uma loucura porque eram anjos. Assim diz o texto, ainda que saibamos que na realidade eram cosmonautas pleiadianos que não deviam unir-se aos humanos. Semiasas disse-lhes:

- "Se fizerem isto, Deus culpará a mim porque sou o Comandante e o responsável por vocês".

Então fizeram o juramento de envolverem-se todos. Este acordo foi chamado de "O Pacto do Monte Hermon".

E se juntaram com as mulheres e tiveram filhos gigantes.

Enquanto isso, segundo o Livro de Enoque, os Arcanjos Miguel, Uriel, Rafael e Gabriel do céu olharam para baixo e vendo os estragos disseram: "Devemos informar Deus sobre o que está acontecendo". (Enoque 9:1-11). Capítulo 12 (quarta humanidade)

A Atlântida de Platão

Diante de tudo isto a Confederação interveio imediatamente, procurando corrigir o erro dos Vigilantes. Por isso esperaram que nascessem os mestiços que foram concentrados em um grupo de dez ilhas no Oceano Atlântico, a maior delas chamada de Ilha de Undal e seus pais extraterrestres se comprometeram a educá-los, originando daí a civilização dos Atlantes.

Evidências de um Mundo Submerso

Além das colunas de Hércules, afirmava Platão em seus "Diálogos", existiram vastas terras, tão grandes como a Ásia Menor e a Líbia juntas, até que, em um só dia, este mundo que abrigava uma sociedade avançada, sucumbiu nas águas do Oceano Atlântico, cujo nome recorda aquela civilização desaparecida, ainda que esta denominação, na verdade, se perca na origem dos tempos, assim como sua história.

Ainda que pareça insólito aceitar o desaparecimento de uma civilização no oceano, alguns cientistas estão se deparando com alguns indícios que sugerem a realidade de tudo isto. Por exemplo, é interessante saber que o estudo realizado pelos cientistas do Observatório Lamont (uma divisão da Universidade de Columbia em Palisades, N.Y.) descobriu mudanças geológicas de caráter anormal há onze mil e quinhentos anos no Atlântico. Estas conclusões encaixam-se notavelmente com a data da destruição da Atlântida.

Outro dado curioso é a existência de uma cadeia montanhosa que se estende pela zona central do Atlântico. Estas formações são conhecidas pelos geólogos pelo nome de dorsais. A dorsal mesoatlântica é por si mesma uma das provas mais favoráveis para apoiar a existência de terras submersas. Em muitos casos os picos da dorsal se elevam por cima do mar, formando ilhas. Ali encontramos recifes de coral e sedimentos próprios de águas pouco profundas, o que nos sugere que, em algum tempo remoto estas terras estiveram próximas da superfície. Para acrescentar mais argumentos a favor do mundo submerso, poderíamos citar que, já em 1898, foi encontrado no oceano Atlântico a 700 km dos Açores, porções de taquilita, quer dizer, lava basáltica que esfriou rapidamente. Este fenômeno só é possível se a lava fica exposta ao ar, o que não ocorre geralmente com as lavas esfriadas nas profundidades do mar. Pelo menos é o que sustenta o geólogo P. Termier, do Instituto Oceanográfico de Mônaco. Termier conclui que a lava deve ter submergido em uma data não maior do que quinze mil anos. Entretanto, também devemos dizer que nem sempre estes estudos são aceitos. Ainda existem muitos detratores da existência da Atlântida.

Nos textos antigos encontramos também evidências não menos importantes, como por exemplo, a clara alusão a "ilhas perdidas". Lembremos a Esquéria³ de Homero e a enigmática Társis, do profeta bíblico Ezequiel. Por outro lado os maias e os Astecas sustentavam que provinham de uma ilha situada a leste do México e que denominavam Aztlán. É possível que se referissem à Atlântida de Platão. A morada dos mestiços e dos Vigilantes.

3. Uma ilha, atualmente Corfu ou Córcira, localizada no mar Jônico, ao lado da Grécia.

A Deportação dos Órions

A rebelião dos órions, ocorrida há uns vinte e cinco mil anos, havia sido controlada pela Confederação Galáctica. Aqueles seres que se dobraram à violenta postura de Satanael seriam deportados para a Terra para apoiar o projeto, como se estivessem em trabalho forçado, para contribuir no processo de aprendizagem da raça humana.

Foram enviados a nosso planeta em grupos. Não vieram todos os rebeldes em uma só viagem. O primeiro destes grupos teria chegado à Terra pouco antes da transgressão dos duzentos Vigilantes no Monte Hermon e o último grupo de deportados, cujo chefe era Satanael, chegou ao nosso planeta nos primeiros anos da Atlântida.

Corpos Clonados

Um fenômeno que já havia sido registrado no primeiro grupo chamou a atenção da Confederação. Tratava-se de um envelhecimento precoce, devido a que seus corpos eram clonados e em nosso mundo estavam sob a influência de uma energia estranha a eles. E isto não é incomum, porque os problemas que a clonagem enfrenta, de acordo com os recentes experimentos, é precisamente o envelhecimento acelerado. Devido ao avanço evolutivo que os órions e outras civilizações extraterrestres alcançaram, quando morrem e encarnam novamente não perdem a lembrança da experiência adquirida na vida anterior. Possuem uma "consciência linear". Por isso, em um procedimento que ainda não podemos compreender na Terra, decidiram construir seus próprios corpos, ou réplicas adultas, para serem ocupadas se seu veículo material fosse destruído, ou se se tornasse inútil. Era como trocar de roupa.

Para compreender isto, imaginemos um ser com consciência de três mil anos de existência encarnar novamente como bebê e ter que viver este processo muitas vezes até chegar a ter um corpo adulto. Na Terra, sem dúvida, isto não acontece, porque estamos em um degrau diferente de aprendizagem. Esquecemos quem fomos em uma existência anterior e crescemos em diferentes famílias, geografia e realidades para finalmente alcançar a iluminação que nos leva de regresso a Deus. Segundo os Guias, ainda não temos a preparação necessária para recordar tudo o que fizemos. Se em uma única existência nós, os seres humanos, sentimo-nos afetados pelas pessoas que nos fizeram mal, que prejudicamos, que amamos, que perdemos e diversas experiências de impacto que nos sacodem, o que aconteceria se recordássemos o mesmo processo, mas em vinte ou cinquenta existências? Não suportaríamos. O que nos prepararia para assumir isso é a consciência de que, em realidade, somos seres cósmicos.

Os Cristais- Prisão

As essências dos deportados provenientes de Órion que envelheciam e morriam na Terra teriam que voltar a seu lugar de origem. Se tivesse sido assim, possivelmente teriam encarnado nos corpos clonados já adultos que estavam em seus mundos na grande constelação. Os Vigilantes das Plêiades para evitar isso depositaram na Terra uns cristais piramidais verdes brilhantes, cor também associada a nosso planeta que se manifesta na vegetação. A base inferior desses cristais era enterrada, ficando a parte superior exposta, como uma pirâmide de base quadrada. Não obstante, soubemos em experiências recentes, que nem todos aqueles órions, cujas essências ficaram presas em outro plano dimensional pelos cristais, morreram por envelhecimento precoce.

Satanael, ao ver que estavam envelhecendo rapidamente na Terra, conseguiu esquivar-se da observação dos Vigilantes pleiadianos para instalar laboratórios subterrâneos com a intenção de achar alguma cura, ou antídoto. Entretanto, os Vigilantes detectaram esta iniciativa e, por ordem da Confederação Galáctica, ao ver a violenta e persistente posição dos órions deportados, manifestada nesta iniciativa científica que envolvia a possível criação de novos corpos para aqueles que já haviam sido presos pelos cristais, decidiram destruí-los em uma intervenção bélica. Os laboratórios dos deportados que foram destruídos pelo ataque dos Vigilantes pleiadianos estavam instalados em lugares que hoje são conhecidos, em nossa experiência de contato, como Paititi e Monte Shasta, entre outros. Isto explica porque nestes lugares estão os Cristais-Prisão e o porquê da presença da Fraternidade Branca, cuja fundação na Terra trataremos no próximo capítulo.

Os órions "aprisionados" dimensionalmente haviam declarado uma guerra psíquica contra a humanidade, afetando consideravelmente os atlantes, que já haviam avançado bastante com os conhecimentos herdados de seus pais, os Vigilantes.

Maldek e a Destruição de Poseidonis

Os atlantes tornaram-se uma raça colonizadora, guerreira, expandindo-se pelo planeta e impondo sua tecnologia e desenvolvimento. Envolveram-se em um enfrentamento com uma civilização autônoma estabelecida na Antiga Lemúria e, como se isso não bastasse, iniciaram uma guerra interna, porque a Atlântida se dividiu em duas facções: uma que mantinha o espírito da luz e outra influenciada pelas trevas. Esta guerra acabou por destruir o arquipélago atlante composto por dez ilhas, deixando só três como sobreviventes, entre elas o centro principal Poseidonis, mencionado por Platão.

Diante desta situação que não podia ser controlada, os Vigilantes pensaram que a saída dos atlantes do planeta poderia ser conveniente para reorganizar o projeto planetário, pois assim, com o passar do tempo, estes mestiços poderiam ficar à margem do processo terrestre, apesar de serem semi-terrestres. Se fosse este o caso, a civilização atlante completa seria trasladada para Maldek, um planeta localizado antigamente entre Marte e Júpiter. Com esta finalidade alguns atlantes foram enviados a Marte para estabelecer uma ponte prática com a Terra, mas com tão maus resultados que, não muito tempo depois de terem chegado, trataram com violência a civilização marciana, ocasionando um choque terrível.

Obedecendo à lei da vibração, segundo a qual o semelhante atrai o semelhante, toda a tensão gerada em Marte pelos atlantes e depois em Maldek atraiu um objeto sideral errante para o interior do Sistema Solar, passando muito perto de Maldek e, por um efeito desconhecido, talvez o próprio magnetismo do grande intruso, as armas de destruição em massa dos atlantes concentradas principalmente naquele planeta, explodiram violentamente, destruindo-o. As consequências foram catastróficas, pois os fragmentos se dirigiram para Marte, impactando-o, fazendo com que grande parte de sua água e de sua atmosfera se perdessem no espaço, acabando com a maior parte da vida na superfície do planeta. Na atualidade há vida em Marte, mas seu povo vive no interior do planeta.

Mas os fragmentos de Maldek não alcançaram só Marte. Eles também chegaram à Terra, muitos deles chocando-se com a Lua, o escudo natural do planeta. Naquele tempo, a Terra tinha capturado dois grandes pedaços de rocha que estiveram orbitando durante um certo tempo ao redor do planeta. Por isso, podemos afirmar que houve uma época que tivemos três luas, a atual e dois asteroides menores que foram mais tarde atraídos para o planeta. Um deles caiu no oceano Pacífico e muito tempo depois o outro caiu entre o Atlântico e o Caribe, dando origem a profundas fissuras ali onde a crosta terrestre é bastante fraca. Abriram-se, então, perigosos vórtices eletromagnéticos que atualmente são conhecidos como o Triângulo das Bermudas e o Triângulo do Dragão.

É necessário esclarecer que estes fragmentos não caíram imediatamente no planeta. Naquele tempo a tecnologia e o poder mental dos atlantes eram muito grandes, de modo que controlaram aquelas outras "luas", colocando exatamente no que hoje conhecemos como Mar do Caribe uma estrutura piramidal, chamada pelos atlantes de "Tagmatrón". Esta estrutura tinha uma grande esfera de cristal na ponta, formando uma imensa máquina energética que projetava um facho de luz no espaço e sustentava a presença de cada um desses corpos.

Trabalharam também com uma estrutura similar no Pacífico, no que naquele tempo consistiria o continente desaparecido de Mu, cujos restos podem ser associados à enigmática Ilha de Páscoa, no Mar do Chile. Estas pirâmides concentravam uma energia extraordinária, como jamais poderíamos imaginar. Mas a crise interna da sociedade atlante chegou à níveis incontroláveis, como descrevemos linhas atrás, pela influência satânica que pretendeu utilizar o poder desenvolvido para libertar seus companheiros e atacar a própria Confederação Galática. Isto terminou revertendo o poder destas pirâmides que atraíram aqueles corpos siderais que deviam ter sido mantidos à distância, fazendo-os se chocar com a Terra, criando não só grandes abismos oceânicos, mas também buracos interdimensionais que se comunicam com outro tempo e espaço. Estes buracos não estão abertos o tempo todo, mas só quando aquelas pirâmides, hoje submersas, concentram grande quantidade de energia, liberada pelas tormentas que acontecem frequentemente naquela região.

A Guerra Psíquica

Tudo isso e muito mais a escuridão fez contra o projeto. Naquele tempo o planeta registrava graves problemas devido aos desequilíbrios provocados pelos inúmeros impactos. Os órions ficarão presos aqui até que se cumpra o plano de redenção, isto é, ou eles se arrependem e se propõem a ajudar-nos, ou, se não se submeterem, daqui não saem. Por isso os seres que declararam uma guerra psíquica à humanidade fizeram todo o possível para nos destruir. Não são só os extraterrestres que nos alertam sobre como esta guerra psíquica tenta nos manipular. O Apóstolo Paulo já se referia a isto em uma de suas cartas aos Efésios ( Ef 6: 11-12) quando nos diz:

"Vistam toda a armadura de Deus para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo, pois a nossa luta não é contra sangue e carne, mas contra principados, contra potestades, contra os governantes das trevas deste século, contra as hostes espirituais do mal nas regiões celestiais."

Como eles não podem manipular todos os seres, manipulam algumas pessoas vinculadas à política, à religião, à economia, aos comandos militares e por meio deles mantêm o caos mundial de desesperança, angústia e desequilíbrio. São os satânicos presos em nosso planeta e seus servidores que formam e mantêm um Governo Interno Negativo em nosso planeta, apoiando seu poder na ignorância. Todos os grandes arquivos da humanidade têm sido sistematicamente destruídos, desde a Grande Biblioteca de Alexandria até os registros de Cusco, os códigos maias e astecas e a queima de livros pela barbárie do fascismo alemão.

Tudo aquilo que poderia nos dar luz, que poderia levar-nos a recordar que somos parte de um projeto cósmico foi silenciado de uma ou de outra maneira. E que fique bem claro que não somos "ratos de laboratório". Na realidade somos bebês de proveta. Nosso mundo não é uma granja onde estão nos cevando para depois nos incluir em sua dieta alimentar, mas, ao contrário, somos uma espécie de "lar adotivo", onde os mestres esperam aprender com os discípulos por meio de nossas próprias vivências.