Parte 04

Nossa origem antártica

Os primeiros seres do Universo Material que vieram à Terra instalaram-se em bases submarinas muito próximas do que hoje é a Antártica, quando ela fazia parte de um mega continente que se localizava à altura do equador planetário, quando os mares eram ácidos. Esses visitantes provinham de um sistema planetário da Constelação do Cisne, a mil anos luz do nosso Sistema Solar.

Por determinação das hierarquias, eles aceleraram o processo da vida em nosso mundo há bilhões de anos, ajudando a mudar a acidez dos mares, tornando-os alcalinos para modificar as condições químicas do planeta. Esta primeira humanidade, ou civilização, ainda que de origem extraterrestre, é conhecida como Antártica, ou os "Pais Antigos".¹

1 O nome Ártico vem do Grego arktos ("urso") , não por causa dos ursos do Polo Norte, mas sim por causa da Grande Ursa, ou Ursa Maior, a constelação do Norte. O continente gelado do Sul, a Antártica, foi convenientemente batizada como "oposta ao Ártico"

Semeando os padrões de vida

Os cientistas extraterrestres visitantes, do mesmo modo que os Engenheiros Genéticos, estavam capacitados para estimular a vida nos planetas. Neste caso eles semeariam padrões de vida provenientes de Órion, uma das civilizações mais emblemáticas do Universo Material para desenvolver um Plano, porque assim como os humanoides e os felinoides, os reptilianos haviam se expandido muito, demonstrando uma grande capacidade de adaptação. Como todos os outros, tinham sofrido na própria carne a estagnação evolutiva ao seguir uma linha de desenvolvimento excessivamente mental herdada dos Resplandecentes.

Assim, os cientistas extraterrestres depositaram na Terra uma molécula auto replicante, da qual resultaria mais tarde o desenvolvimento de formas de vida complexas. Apesar da origem externa da semeadura, o que se quis foi o surgimento de uma civilização nova, que, ainda que recebesse as mesmas influências com as quais se depararam as civilizações extraterrestres que as precederam, teria que enfrentar obstáculos maiores em uma situação nova.

A Terra

Antes da visita dos cientistas da Constelação do Cisne, a Terra primitiva não tinha ainda nenhum ser vivo. O modelo com que atualmente trabalham muitos cientistas nos apresenta uma crosta muito quente, composta por rocha primitiva, banhada por mares em contínua ebulição e no céu nuvens carregadas de chuva e eletricidade estática que se descarregavam em forma de violentas tormentas com raios e relâmpagos.

À medida que abaixou a temperatura, pouco a pouco foram se formando "por acaso", de acordo com a opinião da ciência, outras substâncias necessárias para a eventual formação das primeiras moléculas capazes de auto reprodução: aspartato, lactato, glicina, ribose, adenina, glicose.

Por que estas moléculas puderam se formar? Certamente tudo isso foi produzido não só por processos naturais, já que os meteoritos que permanentemente bombardeiam a Terra vêm trazendo moléculas orgânicas que sobrevivem no espaço e à violenta entrada na atmosfera, mas também houve intervenção na "semeadura" dos padrões de vida com toda uma intencionalidade e direção precisa para acelerar o processo. Isto se baseava não só em um inimaginável conhecimento químico, biológico e matemático, mas também em sua íntima e secreta relação com a geometria sagrada que permite o conhecimento de como viajar conscientemente através das dimensões. Por exemplo, o emprego do tetraedro. É interessante saber que tanto o carbono como o nitrogênio e o oxigênio são fundamentalmente tetraedros e que, de alguma maneira, estas substâncias buscam assumir essa geometria para ter maior estabilidade quando nos quatro vértices do tetraedro estiverem dois elétrons com spin² opostos. Isto é importante porque qualquer outra estrutura seria menos estável e, portanto, suscetível de reagir com outros átomos.

2. Refere-se ao sentido da rotação do elétron (no inglês, spin significa rotação).

Em 1990, Christopher Chyba, do Instituto para a Busca de Inteligência Extraterrestre, propôs que a água e os gazes da atmosfera terrestre provêm da colisão de cometas, meteoritos, que não só trouxeram água e gases, mas também aminoácidos e outras moléculas orgânicas. Uma evidência de que isto pode ter acontecido é que nos cometas Halley, Hale-Bopp e Hiakutake foi detectada a presença de querogênio, etano e metano. Esta teoria chamada de "panspermia" pelos cientistas que a apoiam, aponta a Nebulosa de Órion como a possível origem das primeiras moléculas na Terra. Em março de 2011 o astrobiólogo norte-americano Richard Hoover da Nasa declarou que, depois de dez anos de um estudo exaustivo de meteoritos encontrados na Antártica e Sibéria, haviam sido encontrados microrganismos e bactérias fósseis similares às da Terra e outros diferentes. No mês de agosto deste mesmo ano, o cientista Michael Callahan, do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, reiterou que os componentes do DNA podiam ter chegado do espaço, já que existem três linhas de evidências que permitem atestar com segurança que os blocos construtores do DNA foram criados no espaço. A presença dos cientistas da Constelação do Cisne explica como essas moléculas se consolidaram tão convenientemente. E como vimos anteriormente, explica também por que Órion foi escolhido como modelo de "semeadura"

A consolidação Hiperbórea (segunda humanidade)

Posteriormente, na era secundária, milhões de anos depois, chegaram a nosso mundo um grupo de colonos extraterrestres que se instalaram na parte norte da Europa e Groenlândia, a maior ilha da Terra na região polar ártica, fundando assim a mítica Hiperbórea, cuja Capital era Tule ou Tollan. Groenlândia, Islândia e as ilhas de Spitsbergen seriam os vestígios geológicos deste fabuloso continente hiperbóreo que desfrutava de um clima tropical com uma vegetação extraordinária. As importantes jazidas de carvão fóssil embaixo do gelo destas ilhas demonstram que ali cresceu há muito tempo uma exuberante vegetação. Ironicamente Groenlândia significa "terra verde". Este foi o lugar eleito pelos cosmonautas extraterrestres, onde edificaram uma esplêndida cidade ainda hoje lembrada nas lendas.

O Impacto Cósmico e a Grande Extinção

O problema dos planetas Ur é que, como são tão sensíveis e dinâmicos, têm uma grande força magnética que atrai asteroides, cometas ou aerólitos que tanto podem trazer a vida como acabar com ela, ou destruir o planeta. E quando a destruição não vem de fora, às vezes vem de dentro, com convulsões internas. Dissemos que a Terra morreu há um bilhão e duzentos mil anos pelos impactos cósmicos que não só acabaram com a vida, mas também com o planeta inteiro, transformando-o em pó. Então, foi dada à Terra uma segunda oportunidade como parte do Plano Cósmico, mas novamente ela foi destruída, ainda que parcialmente, há uns sessenta e cinco milhões de anos, com um novo impacto cósmico que pôs em cheque a vida que naquele tempo havia se desenvolvido, como os dinossauros, espécie gigante de criaturas que, se tivessem sobrevivido, e neste ponto muitos cientistas concordam, há milhões de anos poderiam ter evoluído para um tipo de vida inteligente como répteis antropomorfizados, muito parecida com uma das civilizações que habitam Órion. O acidente cósmico afetou consideravelmente a Terra, inclinando seu eixo. A marca deste espantoso impacto ainda hoje pode ser vista embaixo das águas na forma de uma gigantesca cratera de duzentos quilômetros de diâmetro diante da península de Yucatán.

De acordo com a ciência, ao longo da história terrestre foram registradas umas catorze destruições massivas, provocadas pelos mais diversos fatores: desde causas biológicas, mudanças na dinâmica do planeta, impactos de asteroides, entre outros.

Para que tenhamos uma ideia do que foi este impacto: um asteroide de quase dez quilômetros de diâmetro explodiu a cem mil quilômetros por hora, liberando uma energia equivalente a cem milhões de bombas de hidrogênio. Tudo ficou totalmente destruído em um raio de cento e oitenta quilômetros. O impacto pulverizou bilhões de toneladas de rocha que ficaram em suspensão na atmosfera, impedindo a passagem da luz solar. Quando todo este pó se depositou, o CO2 acumulado na atmosfera, um dos responsáveis pelo efeito estufa, produziu o aumento da temperatura. Os glaciares derreteram, o nível dos mares subiu e os ecossistemas se modificaram, extinguindo-se uma grande quantidade de espécies. Calcula-se que as espécies marinhas extintas alcançaram um total de setenta e seis por cento.

Os Hiperbóreos tinham evacuado o planeta pouco tempo antes, utilizando uma espécie de porta interdimensional que até hoje registra certa atividade no extremo norte do planeta. As lendas se referem a esta civilização também de origem extraterrestre como Hiperbórea ou Asgard. E se não bastasse, o episódio do impacto que especificamos e a fuga do maior grupo dos Interventores é lembrado também na tradição dos países nórdicos com o nome de "Ragnarok" que, curiosamente, significa o "Ocaso dos Deuses".

Este impacto cósmico que não pôde ser evitado fez com que a Terra fosse o primeiro dos oito planetas selecionados a ser rejeitado e declarado fora do Plano. Tempos depois, três dos sete planetas restantes destruíram-se totalmente, não sobrando nada deles. Portanto, restavam somente quatro planetas com oportunidade de continuar. Em seguida os encarregados de vigiar o Plano verificaram que a Terra resistia em morrer e a vida ali estava se recuperando por si mesma, retornando ao nosso mundo, o que foi amplamente celebrado. A recuperação da vida aconteceu na Era Terciária por causa da grande força vital que a Terra tinha.


A Criação do Tempo

Aqueles que observavam e dirigiam o projeto da Terra decidiram enviar continuamente um grupo de extraterrestres, verdadeiros experimentadores interplanetários, que viajaram para diversos pontos da espiral do tempo, seguindo linhas de força ou estradas de energias que levam a dobras cósmicas, ou portas estelares, para chegar ao passado de um espaço contido dentro do Grande Espaço. "A Espiral do Tempo" é o ciclo natural da evolução no Universo. Assim, criaram uma espécie de "desvio temporal" no espaço, dando uma vida paralela em um tempo alternativo a cada um dos oito planetas selecionados, incluindo a Terra. Este tempo alternativo seria nossa realidade durante milhões de anos, até que pudéssemos voltar a conectar-nos com o Real Tempo do Universo no que seria chamado de Reconexão dos Tempos, ou A Grande Sincronização.

Operadores do Tempo

O tempo é uma forma mental que busca definir a duração das coisas, uma ilusão baseada no movimento do Universo no espaço. A ideia de tempo está relacionada com a consciência do ser. Se sua percepção se limita a uma terceira dimensão, concebe o tempo como algo linear, como uma continuidade, mas quando descobre sua natureza multidimensional e entra em uma quarta dimensão, percebe que o tempo se move em uma espiral e que não existe a não ser em sua consciência e que há vários espaços ao mesmo tempo dentro de um espaço maior que poderíamos chamar de Real Tempo do Universo.

Como o Projeto-Terra requeria certas condições para a execução do Plano Cósmico, entre elas a aparição de uma humanidade original própria do planeta, os "Operadores do Tempo" estabeleceram este "paradoxo" para poder criar civilizações com condições específicas que permitissem uma evolução acelerada. Assim, a raça humana foi usada para substituir a reptilóide que não prosperou por causa das convulsões cósmicas. Deste modo, nos planetas selecionados o tempo não passa como no resto do Universo. É como se estivéssemos metidos dentro de uma grande bolha que nos mantém isolados em outra realidade.

Este paradoxo espaço-tempo ocasionou como consequência uma aceleração do tempo em alguns setores do universo, onde seria possível que as raças submetidas ao Plano evolucionassem a uma velocidade maior que a "normal". Isto nos lembra a passagem da Bíblia: "E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém seria salvo, mas por causa dos escolhidos, aqueles dias serão abreviados". (São Marcos 24:22).

Evidências Insólitas.

Descoberta de um lagarto "grávido" do Cretáceo Inferior encontrado na China.

No mês de julho de 2011, a pesquisadora Susan Evans da University College of London e seu colega chinês Yan Wang surpreenderam-se muito quando, ao estudar o fóssil de um lagarto de cento e vinte milhões de anos, encontraram em seu interior mais de uma dezena de embriões. Na atualidade só vinte por cento de repteis e serpentes são capazes de engravidar de suas crias, por isso a descoberta foi excepcional. Os restos foram descobertos no norte da China nos campos de Jehol Beds, um espetacular sítio de restos do Cretáceo, onde haviam aparecido os mais primitivos registros de lagartos e dos tetrápodes vivíparos: "Este descobrimento é muito importante porque nos mostra que a adaptação dos vivíparos (todos os mamíferos) evoluiu muito cedo neste grupo. Trata-se de um lagarto da espécie dos "Yabeinossauros" que mede uns 30 cm de comprimento.

A Viagem no Tempo

A instauração do tempo alternativo teve várias fases, porque a Terra, diferente dos outros planetas, foi o que registrou maior quantidade de oportunidades, interrupções e cancelamentos. A primeira oportunidade realizou-se quando a Terra foi escolhida como planeta UR, por meio do mecanismo da viagem em espiral que mencionamos, quando os Operadores do Tempo criaram esta defasagem com a intenção de modificar o destino nefasto de planetas instáveis como a Terra. Se não tivessem feito isto, não existiríamos, nem sequer no tempo alternativo. E os semeadores de vida organizaram a intervenção sistemática e a supervisão do processo porque sem elas cedo ou tarde teríamos nos destruído inexoravelmente. Mas ainda assim houve outras graves destruições que geraram outras fases importantes. Uma delas foi quando voltaram à Terra na Era Terciária, depois que ela estava se recuperando de um novo impacto de meteoro e outra quando tornaram a voltar na época da Lemúria depois da crise dos Elohim.