Parte 03

Em Busca De Um Planeta Ur

Nossa galáxia, a Via Láctea, tem cerca de quatrocentos bilhões de estrelas, ou sóis, muitos deles como o nosso. Há estrelas azuis, vermelhas, amarelas ou brancas. Estas cores dependem de sua antiguidade e de sua composição. A maioria dos sistemas é binário ou trinário, ou seja, a maioria dos sistemas solares não tem uma só estrela como o nosso, mas tem dois ou três sóis. Assim, sistemas solares como o nosso na Via Láctea poderiam ser aproximadamente cem bilhões e os astrofísicos calculam uns cem bilhões de galáxias como a nossa. Cem bilhões de galáxias com cem bilhões de sistemas solares nos dá uma quantidade difícil de imaginar. Por isso, como poderíamos pensar que só em nosso planeta há vida?

Nossa galáxia não é uma galáxia principal. É uma galáxia satélite. Assim como nosso planeta gira em torno do sol, todo o sistema gira em torno do centro da galáxia. A órbita elítica do Sistema Solar ao redor do centro da galáxia é de 260 milhões de anos. Dissemos que nossa galáxia é uma galáxia satélite porque gira junto com outras sete em torno de uma galáxia principal, a M31, conhecida como Andrômeda, que está a dois milhões de anos luz de distância de nós. Um ano luz é equivalente a 9,46 trilhões de quilômetros. Cientificamente, os astrônomos incluem um grupo de aproximadamente vinte galáxias em torno de Andrômeda como parte do chamado "Grupo Local". Todavia, os extraterrestres levam em conta oito galáxias em torno de Andrômeda para definir o setor estelar que envolve o desenvolvimento do Plano Cósmico.

Este grupo local foi selecionado para implementar o projeto que permitiria o surgimento de uma civilização em um tempo diferente, ou alternativo, uma civilização com um potencial psíquico capaz de abrir portas entre as dimensões, uma civilização com um potencial de Amor e Fé que lhe permitisse conectar-se com o plano de Consciência da Essência, ou Espírito. Esta Missão requeria uma civilização capaz de servir como ponte de comunicação entre o Universo Material e o Universo Espiritual, representada na estrela de seis pontas que simboliza que assim como é em cima, é embaixo, a síntese entre o espiritual e o material por meio de uma atitude mental diferente.

Mundos de aura azul

Neste "grupo local", quatro de nove galáxias foram selecionadas. Dois planetas por galáxia. A essas galáxias chegaram os seres desse Universo Material com um alto grau de evolução para realizar a proposta originada no Universo Mental. Selecionaram assim oito planetas de categoria Ur, planetas que só aparecem nos sistemas solares de uma só estrela. A Terra é um planeta Ur, o que significa que nosso mundo pertence a uma categoria de planetas muito dinâmicos, instáveis e sensíveis, planetas que rapidamente chegam a uma adolescência precoce, mas dificilmente alcançam uma juventude responsável, porque se destroem no caminho. A instabilidade destes planetas faz com que os seres que vivem neles sejam igualmente instáveis como o planeta, mas também permite que consigam estabilizar-se, ou equilibrar-se, e assim possam equilibrar e harmonizar o planeta, com potencial para um desenvolvimento superior que permite uma variedade inigualável de vida, de flora e de fauna. Em outras palavras, a Terra era um dos oito cenários para que se desenvolvesse o "Plano Cósmico" e crescesse nela uma civilização corrigida e melhorada dos próprios autores. Os Salmos da Bíblia afirmam: " porque o Homem foi criado pouco menos que um anjo para sentar-se ao lado de Deus", coisa que não é tão fácil para os anjos alcançarem como o é para os homens.

Como a Terra havia morrido e desaparecido no Tempo Real do Universo, as civilizações envolvidas na experimentação em nosso planeta viajaram no espaço-tempo pelas portas interdimensionais e vieram à Terra antes que ela morresse e impediram a sua morte, criando com isso um Tempo Alternativo paradoxal. Chegaram a nosso mundo no momento em que o planeta estava esfriando. Viajar da quarta dimensão através dos portais faz com que o tempo para os extraterrestres não passe do mesmo modo que para nós. Para nós passam cem, mil ou milhões de anos, enquanto que para eles foi o ano passado, ou a semana passada. Estes seres extraterrestres estiveram presentes ao longo das Eras, desde quando a Terra tinha uma crosta muito frágil e estava em pleno desenvolvimento. Mas, quem eram aqueles visitantes? De onde vinham? Como estavam organizados? Quem os dirigia?

A Hierarquia Galáctica

Os extraterrestres nos dizem que nossa galáxia, a Via Láctea, tem um governo composto por vinte e quatro seres, a quem chamam de Os Vinte e Quatro Anciões da Galáxia. Estes vinte e quatro seres não representam vinte e quatro civilizações, mas a própria evolução. Todos os mundos mais evoluídos de nossa Galáxia, com capacidade de ajudar a si mesmos e de ajudar os outros que estejam em vias de evolução, estão sob a supervisão destes vinte e quatro seres. Os nomes destas entidades são:

1.Amchall; 2. Ankalara; 3. Anko Bal; 4. Archer; 5. Asaraniel; 6. Bropkol; 7. Chermot; 8. Gresidas; 9. Ilrusi; 10. Ilsalani; 11. Inmalam; 12. Kimrasi; 13. Lembo; 14.Lubieses; 15. Oxil Kem; 16. Preto; 17. Ramanes; 18. Sorcet; 19. Ulkuyumi; 20. Umi Tamil; 21. Ursala; 22. Yansiremo; 23. Yemiasa; 24. Yesolma.

Os Vinte e Quatro Anciões são representados por um deles no Conselho dos Nove de Andrômeda, formando assim uma espécie de Concílio que constitui a "Grande Fraternidade Branca da Estrela" e que envolve todo grupo local. Este representante é eleito pelos vinte e quatro, mas não está entre os vinte e quatro. É como se fosse o número vinte e cinco. O Conselho dos Nove, constituído por um representante de cada uma das nove galáxias de nosso Universo Local, é formado por:

Alcim, Gonamar, Leteon, Olmax, Oracel, Ralbot, Sagnhac, Sulhantes e Sumesla.

Sob a Grande Fraternidade Branca da Estrela encontram-se:

Os Engenheiros Genéticos ou Semeadores de Vida

Na Bíblia são chamados de Elohim. São seres elevados de diversas raças extraterrestres que têm um grande desenvolvimento tecnológico, moral e ético, o que lhes permite atuar como "Arquitetos de Planetas", ou como "Semeadores de Padrões de Vida", pois têm a faculdade e a capacidade tecnológica de modificar fisicamente a estrutura das criaturas, algo que nós, os seres humanos, herdamos, ao guardar este conhecimento em nossa memória genética e que na atualidade soubemos utilizar com o descobrimento do "Genoma" ou "Mapa da Vida". Os experimentadores têm também a capacidade tecnológica, a preparação ética e a autorização para viajar e manipular conscientemente o tempo.

Os Guardiões e os Vigilantes.

Constituem o "braço direito da Confederação". Encarregam-se de zelar pela proteção de mundos que estão em vias de evolução, como a Terra, evitando a intromissão de civilizações extraterrestres que manifestam intenções bélicas ou de colonização, e também impedem a realização de estudos científicos não autorizados pela ordem estabelecida pela Confederação de Mundos da Galáxia. Geralmente os Guardiães e Vigilantes possuem bases orbitais próximas dos planetas em observação, ou em "quarentena" como a Terra, que é vigiada a partir de estações espaciais, ou gigantescas naves mãe, não detectadas por nossa tecnologia e que orbitam a Terra, a Lua e alguns dos planetas e satélites próximos. Recordemos que em 1969, durante o voo da Apolo XI para a Lua, os astronautas Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins foram testemunhas e até fotografaram a presença de um objeto fusiforme orbitando ao redor da Terra, medindo uns 500Km de comprimento. Depois, em 8 de novembro de 1999, o satélite geoestacionário "Goes 8" que está localizado sobre a Patagônia chilena e argentina, captou a presença de um objeto ovalado de uns 450 km de diâmetro e que, apesar das gigantescas dimensões, não era detectado na Terra.

Os Instrutores ou Guias

São os que estão mais próximos de nós. Sua função é orientar missões de ajuda planetária em cada um dos planetas selecionados. No caso da Terra, a Missão RAHMA tem a função de motivar o despertar de consciência da raça humana e prepará-la para a hora do salto evolutivo, ou Tempo Novo.

Os Guias passaram por um período de treinamento para compreender a forma de vida que auxiliariam e como fariam isso. Esta preparação envolveu um estudo profundo das diversas possibilidades e necessidades e a forma mais adequada para alcançar estes objetivos. No caso concreto da Terra, os instrutores frequentaram uma espécie de "universidades especiais", onde não só fizeram o acompanhamento de nossa evolução, mas também aprofundaram os conceitos da cultura terrestre, estudando e aperfeiçoando também o mecanismo mais viável de comunicação (a telepatia) que motivaria o progressivo despertar das faculdades adormecidas do ser humano. Por isso, os Instrutores, ou Guias, apesar de já terem esta faculdade, foram treinados como Doutores Mentais para poder operar efetivamente em um mundo de poderosos e desordenados padrões mentais e de desenfreadas energias emocionais, como a Terra.

Os Guias, como seres do Universo Material, foram os que receberam da Fraternidade Branca da Estrela o encargo de vir acelerar e consolidar o processo do despertar da consciência em cada um dos oito planetas selecionados de categoria Ur, mas para isso necessitavam de conexões, pessoas dispostas a serem pontes. Essas pessoas foram monitoradas através de diversas encarnações...