Paraúna
PARTE II
No planeta Terra existem pontos cujas características energéticas são particulares, assim como existem fronteiras geográficas. Nesses locais, devido às suas condições energéticas, as fronteiras entre as dimensões são mais palpáveis. Esses pontos são chamados de formas diferentes como por exemplo vórtices energéticos ou magnéticos, pontos de poder, centros sagrados, pontos neutros, etc. Vivemos numa realidade regida pela polaridade, pela dualidade, onde tudo tem um aspecto positivo e um negativo para existir, não estamos falando do bem e do mal, da luz e das trevas, como uma força do bem e outra do mal. Isso é antes uma construção religiosa para nos controlar. Nós estamos falando de opostos que nos permitem transitar através de um nível de dificuldade para crescer e nos desenvolver. Nestes pontos energéticos ou vórtices, uma característica peculiar e importante ocorre, eles funcionam como uma zona de paz, onde a dualidade ou polaridade externa, não se manifestam. Isso permite, com que as pessoas que entram em contato com essas zonas tenham a oportunidade de que sua dualidade e sua polaridade interna se manifestem. Isso nos permite ver como realmente somos, nos dá a grande oportunidade de nos transformar, de mudar, de crescer. Esses lugares funcionam como potencializadores dos nossos processos internos que, como espelhos, nos permitam ver como realmente somos .
Como História Perdida viajamos para vários destes locais, realizando algumas tarefas. Dentre elas: conectar estes pontos entre si e trabalhar na sua reativação, formando uma rede energética que colabora no despertar da consciência humana para reunir informações armazenadas nestes locais nos ligando com a história perdida da humanidade. Em muitos destes pontos encontram-se os retiros da Irmandade Branca, ou portas de acesso a tais retiros. Mas, para chegar a esses locais é necessário o convite dos seres que custodiam esses retiros. Os mestres entram em contato conosco de diversas formas, desde as mais sutis ou até mesmo fisicamente, por meio de emissários ou em casos específicos eles próprios se fazem presentes. Podemos até receber o convite de seres extraterrestres, que convivem com os mestres nos referidos retiros onde têm suas bases. Vale ressaltar que como padrão mental imposto à nossa sociedade, tendemos sempre a ver a realidade como fragmentada, onde tudo tem que pertencer a um lado ou a outro, alimentando a maior ilusão que vive a humanidade, a ilusão da divisão, quando na realidade estamos unidos, somos unidade. Portanto, para esses outros estados de consciência é natural a convivência respeitosa e amorosa, independentemente de sua origem.
Dentro desses retiros da Irmandade Branca, existem três retiros que são os mais importantes da América do Sul, o Paititi, localizado na selva amazônica peruana, a Caverna dos Tayos localizada na selva equatoriana e o Retiro localizado no Brasil, onde podemos acessar por duas entradas, uma localizada na Serra do Roncador e a outra na Serra da Portaria em Paraúna.
A Serra da Portaria está localizada próxima à cidade de Paraúna, estado de Goiás. Curiosamente, o símbolo que representa Paraúna é o Cálice, devido a uma formação rochosa natural que possui este formato.
A Serra da Portaria tem uma extensão aproximada de 27 quilômetros de fendas provocadas pela erosão das águas, serras, zonas de vegetação densa e campinas. Dependendo da época do ano, podemos encontrar uma vegetação verde e abundante, como na época das chuvas ou um clima seco e árido fora da estação chuvosa. Neste maravilhoso local existem vestígios contundentes das antigas civilizações que ali viveram, um longo muro, cujas pedras foram colocadas com um certo equilíbrio magnético, afirmadas num tipo estranho de argamassa composta entre outras coisas por conchas e gordura de baleia. Isso foi descoberto pela análise de alguns dos muitos pesquisadores que por ali passaram, inclusive algumas de suas descobertas chegaram a ser publicadas em jornais da época ou em revistas de mistério e ciência. Há uma grande face esculpida na pedra, pirâmides, galerias internas e salas com inscrições muito antigas, algumas delas fenícias, pictogramas e petróglifos ainda não interpretados.
Em nossas expedições, descobrimos que ali existia um assentamento lemuriano, segundo os guias extraterrestres, a primeira civilização que habitou o planeta Terra, (ver O Plano Cósmico) descobrimos também que existem vestígios atlantes.
A civilização lemuriana atingiu um nível evolutivo tão elevado que foi capaz de colaborar na reconexão dos tempos num ciclo onde as condições energéticas e estelares eram favoráveis. Como a Confederação dos Mundos não conseguiu seguir o processo de aprendizagem, que levou a primeira humanidade a se reconectar, ela interveio apagando a memória da referida civilização, criando uma espécie de reset para que recomeçasse o processo e assim pudesse aprender com eles. Nessa intervenção foram cometidos abusos, que geraram um conflito que levou a humanidade a uma profunda dor e rancor, deixando um estigma na nossa evolução que nos atinge até hoje. Provocou inclusive uma ilusão que nos distancia do conhecimento lemuriano, criando opressão sobre a raça negra (Lemúria) e a energia feminina.
Os mestres lemurianos, que alcançaram um alto nível evolutivo, perceberam e visualizaram o que estava por vir e conseguiram guardar na forma de esferas de luz e cristais o conhecimento que lhes permitiu reconectar os tempos, para que quando chegasse a hora, quando as condições voltassem a se repetir, a humanidade pudesse acessar aquele conhecimento armazenado e colaborar na reconexão dos tempos. Essa hora chegou, por isso fomos convocados para trabalhar em Paraúna, liberando o conhecimento da Lemúria. Para isso foi necessário trabalhar primeiro o perdão e a liberação da culpa, curando a dor criada no momento da intervenção. Em seguida, trabalhar na integração da dualidade, ou seja, aceitar que somos seres duais, e que essas duas forças moram dentro de nós para encontrar o equilíbrio, e caminhar pelo caminho do meio.
Paraúna é uma das entradas para o retiro da Irmandade Branca localizado no Brasil, um lugar onde predomina a energia feminina, um lugar que nos ensina com aquela sensibilidade, como a de uma mãe, que nos guia, nos protege e nos educa de uma forma amorosa, e as experiências neste lugar nos impulsionam a um crescimento tranquilo, de forma flexível, fluida, harmoniosa.
Como todo lugar de poder é cheio de mistérios, seres estranhos que passam por ele, luzes que vão e vêm e histórias incríveis contadas por seus poucos habitantes. Incrivelmente as pessoas que moram perto desses lugares veem esses acontecimentos com naturalidade, fazem parte do seu dia a dia, sem interesse nenhum, por parte deles, de chamar a atenção ou impressionar os visitantes com suas experiências, pois para eles, esse tipo de aparições, objetos voadores, luzes ou "pessoas" que entram e saem das montanhas, são totalmente naturais.
Em Paraúna vivenciamos diversas experiências de contato, experiências multidimensionais, acessamos informações ali armazenadas, conhecemos pessoas maravilhosas que nos abriram a porta de suas casas e de seus corações. Ainda temos muito trabalho a fazer lá, muitos mistérios a desvendar, informações que ainda precisam ser coletadas, encontros que precisam acontecer, portas que devemos abrir, lembranças que ainda precisam ser liberadas. Paraúna está sempre esperando por nós para dar um pouco mais de sua história. Simplesmente esperamos o seu chamado e quando ele nos convidar, voltamos abertos para dar e receber o que ele tem para nós. Paraúna nos permitiu entender que a maior experiência de contato é com nós mesmos, na dimensão individual e coletiva, a partir desse contato conseguimos abrir a porta do coração, isso nos permitiu abrir caminhos entre as dimensões e como consequência o contato com os guias extraterrestres e mestres da irmandade branca.
O oposto do amor não é o ódio, o oposto do amor é o medo. Esta energia nos mantém desconectados, paralisados, nos distancia do nosso real ser, nos faz acreditar que estamos divididos e nos convence de que a nossa salvação está em nos preocupar apenas com nós mesmos, independentemente do que aconteça com o ser humano ao nosso lado. Nos faz acreditar que quem pensa diferente é um inimigo, quando na verdade o que nos permite crescer é sermos diferentes, os diferentes pontos de vista permitem-nos ver a realidade de uma forma mais completa. Para isso devemos nos conectar com o amor que está em nós, isso nos permite compreender que somos uma unidade, e tudo o que acontece ao "outro" também nos afeta e é uma manifestação do nosso próprio interior também. Nossa força está na UNIDADE.
Marcelo Silva - 02/2024