Paititi
PARTE II
Continuação...
A Irradiação de 09 de Setembro
Outro motivo para estarmos lá era fazer uma grande irradiação planetária no dia 09 de setembro. Mais uma vez voltamos ao Alonso Calderón. Coordenador do MUM, Movimento Unidad Mundial (sim, Unidad sem "e", pois está em espanhol), uma organização sem fins lucrativos com objetivo de auxiliar o ser humano no seu desenvolvimento de consciência, utilizando em grande parte conhecimento lemuriano, que está presente em diversos países da América do Sul, Central, do Norte e até na Europa, ele recebeu dos Guias Extraterrestres e Mestres da Fraternidade Branca uma missão que deveria ser realizada no Paititi, no dia 09 de setembro de 2023. Teria como missão estar com um grupo de 12 pessoas, incluindo ele, e juntar a este grupo o maior número de pessoas que pudessem participar desta missão desde suas próprias localidades para participarem da irradiação do dia 09 de setembro. Foi assim que ficamos sabendo da viagem.
Como teríamos o 1º Encontro Nacional do História Perdida na Serra do Roncador nesta mesma época, decidimos falar com ele para nos juntarmos à essa meditação/irradiação. Foi durante essa conversa que acabamos sendo definitivamente convocados para a viagem ao Paititi. Já havia sido alertado pelos Guias sobre essa possibilidade, mas como havia falado somente uma vez com o Alonso em 2021, considerei como algo distante. Como não o conhecia muito bem e tampouco sabia sobre MUM, não me sentia à vontade para me autoconvocar na sua viagem, mesmo tendo recebido algumas informações dos Guias a respeito. No entanto, como já mencionei anteriormente, as sincronias estão aí para nos surpreender. Percebemos que nossos trabalhos em conjunto com os Guias e Mestres Intraterrenos possuem muitas semelhanças, chegando ao ponto de coincidir a recepção de termos lemurianos. E foi durante essa conversa que fomos convidados a participar da expedição.
Foram meses de preparação com reuniões online, nos conhecendo e nos inteirando sobre os objetivos da viagem. O principal deles, aparentemente, digo "aparentemente" pois sempre existem objetivos que aparecem durante ou depois da expedição, era uma irradiação a nível planetário para desbloquear/despertar uma energia/conhecimento oculto vinculada aos Retiros da Fraternidade Branca. Denominavam essa energia ou conhecimento de Dragão Branco pois, segundo o Alonso, essa energia seria desbloqueada através dos chakras planetários, que se encontram nas Américas, partindo da América do Sul até a América do Norte, tendo a forma da Kundalini, aquela mesma energia em forma de serpente (ou dragão) ancorada no corpo dos seres humanos através dos 7 chakras. Quando desperta, essa energia possui uma cor branca, que é a somatória de todas as cores, neste caso das 7 cores dos 7 chakras. Ao todo juntaram-se à meditação de irradiação milhares de pessoas do mundo todo, até onde sabemos de pelo menos 30 países diferentes, incluindo todo o pessoal que estava no nosso encontro do História Perdida na Serra do Roncador.
Contatos Extrafísicos
Não podemos deixar de mencionar os contatos que tivemos com os Intraterrenos e os Extraterrestres nesta viagem. Estiveram sempre presente nos apoiando, fazendo-se visíveis diversas vezes através de suas naves no céu noturno com as famosas xispas (deslocamento curto em alta velocidade das naves que produz um "risco" colorido no céu, notadamente diferente de estrelas cadentes). Essas aparições confirmaram desde o apoio destes seres quanto informações recebidas durante a expedição.
Também tivemos contatos extrafísicos, principalmente com os intraterrenos, nos mais variados locais da expedição, como por exemplo no muro de Pusharo, onde o Marcelo teve contato com um ser que ele não via há mais de vinte anos. Também os contatamos no acampamento no Cânion de Meganto. Também tivemos contato com estes seres no acampamento base. E falando a partir de uma experiência pessoal, o contato mais intenso e mais marcante para mim se deu fora de Paititi, na cidade de Pillcopata, mais precisamente em um refúgio para animais silvestres. Foi em um momento que eu descansava do forte calor em uma rede, enquanto o Marcelo e o Ciro (organizador da equipe de apoio) que estavam comigo seguiam por uma trilha. Foi [mais] uma prova que tive que o contato com estes seres pode acontecer em qualquer lugar, onde menos esperamos, de diversas formas.
Me recordo de um senhor que encontrei por duas vezes no mesmo lugar no lago Titicaca, sendo a primeira vez à noite e a segunda na manhã seguinte. Me contou e mostrou muitos segredos da ilha, falando algumas coisas surpreendentes sobre o que eu havia vivido ali. Depois de analisar e compreender esse fato, hoje tenho a certeza que este senhor pertence à Fraternidade Branca, seja como um emissário aqui da superfície ou um intraterreno, o que na prática não importa, pois o importante é o que aprendemos com o contato, e não a origem do ser.
Os habitantes de Paititi também se comunicaram com os Machiguengas, especificamente com Calixto. Dias antes da nossa chegada se apresentaram a ele através de um sonho, onde passaram algumas informações pra ele.
Vale ressaltar que além dos intraterrenos os
extraterrestres também mantém uma base naquele lugar. No interior de uma
montanha logo após o Cânion de Meganto encontra-se uma base física da Confederação
dos Mundos, denominada de Base Azul. Seria uma das principais bases dos Guias
Confederados. Pudemos visualizá-la à distância, mas não sentimos de nos
aproximar. Ainda não era o momento de ir até ela. Fica para uma próxima!
Considerações Finais – O Coração do Coração
Toda expedição, principalmente uma tão longa quanto esta, nos exige o nosso melhor nos mais diversos aspectos. Tanto fisicamente quanto mentalmente são muito desgastantes. Saímos totalmente da nossa zona de conforto. Mesmo gostando de situações como esta nossa energia física e mental acabam muito mais rápido do que estamos acostumados. Seja o forte calor (ou eventualmente frio), comida diferente do que estamos acostumados, inclusive em quantidade, barraca, insetos, etc., ou até mesmo o desafio interpessoal, saber relevar algumas coisas, paciência, o convívio em geral, nos fazem voltar diferentes de quando chegamos.
Sempre voltamos (ou deveríamos voltar) com uma bagagem maior a respeito do desenvolvimento pessoal, do autoconhecimento. Se não for assim a expedição perde seu propósito. Por mais que tenhamos objetivos a cumprir passados pelos extraterrestres/intraterrenos, nosso desenvolvimento como seres humanos, como humanidade, como sociedade, aumentar nosso autoconhecimento, são os maiores objetivos.
Procuramos a cada viagem estreitar os laços com nossos irmãos de outras dimensões, entretanto também procuramos aumentar nossos laços interpessoais. São pequenas coisas que percebemos e aprendemos e que trazemos para o nosso dia a dia. Coisas básicas como dividir a comida de forma igualitária, ajudar alguém que está precisando mesmo quando estamos extremamente cansados, são rotineiras nas expedições. Você que está lendo pode pensar "mas isso todo mundo faz". Mas será que fazemos mesmo no nosso dia a dia? Será que compartilhamos de forma justa quando estamos em grupo, em casa, com a família? Será que eu não deveria comer um pouco a mais porque estou com "mais fome" ou porque sou maior e preciso de mais comida? Será que sempre ajudamos alguém que precisa? Ou muitas vezes pensamos "ah, alguém vai ajudar ou fazer isso, agora estou cansado", quando na verdade a situação se apresentou para você.
Mesmo nas expedições já vi essas e outras situações desagradáveis acontecerem. Se nem em uma situação extrema somos capazes de mudar, de compreender a situação e fazer diferente/melhor do que estamos acostumados, não será na tua zona de conforto do teu dia a dia que isso vai acontecer. É claro que não precisamos de expedições em meio à floresta para sermos pessoas melhores. Devemos melhorar todos os dias, em todas as situações, mas situações como as expedições são uma boa métrica. Uma métrica não de julgar o outro mas de nos analisar como humanidade, como sociedade e ver em que ponto estamos.
Conviver dias com pessoas de distintos países, conviver com os machiguengas, que possuem um modo de vida tão diferente do nosso - porém em certos aspectos são exatamente como nós, pois adoram futebol e refrigerantes - e estar em outro país foi uma experiência muito enriquecedora. Jamais direi que foi a mais importante ou a mais qualquer coisa, pois isso tiraria o mérito de todo o resto que já vivi e que me fez ser quem sou neste exato momento. Somos uma somatória de tudo que vivemos, portanto não acredito que exista uma experiência mais importante. Creio que todas têm o mesmo valor. Mas é claro que algumas são mais impactantes que outras, deixando marcas mais profundas no nosso interior, sejam elas boas ou negativas (dependendo do ponto de vista).
Aconselho a todos a vivenciar, em algum momento de suas vidas, algo muito distinto do que estão acostumados. Nessas vivências descobrimos muita coisa a nosso próprio respeito. Passamos a nos conhecer melhor, a descobrir coisas que nunca saberíamos que somos (ou não) capazes de fazer. Pode ser uma viagem, um esporte, um retiro, qualquer coisa que te tire da tua zona de conforto é válida. E observe suas reações, seu comportamento, suas emoções e sentimentos. Observe tudo que puder e conheça um pouco mais de si mesmo.
Sobre Paititi, também chamado de Coração do Coração, é um local que exige muito respeito. Respeito ao próprio local mas também aos seus guardiões. Os Machiguengas são pessoas fantásticas, simples, bem humoradas e que estão sempre prontas para ajudar. No entanto sabem exatamente qual o seu papel a cumprir. Jamais devemos trata-los como funcionários, jamais faltar com respeito seja qual for a situação. Imediatamente as portas se fecharão pra você e seu grupo. Nesta viagem tivemos uma excelente relação com eles. Procuramos entender seu modo de vida e como compreendiam Pusharo e Meganto e também como compreendiam serem os guardiões de tal lugar. Tenho certeza que essa interação/integração com eles foi um dos principais motivos que levou os Arcires, os habitantes da cidade oculta de Paititi, a convocarem nosso grupo completo de expedições para voltar lá em 2025. De todo modo, a viagem deste ano foi uma concretização de tudo aquilo que estamos fazendo há anos em contato com a Fraternidade Branca, começando para nós do Brasil no ano de 2016 e para o Marcelo e outros do Uruguai no ano de 1999 em Capilla del Monte – Argentina. "E feito está!"
Renê Castilho – 07/02/2024
"CORAÇÃO DO CORAÇÃO, TERRA IN-DIA DO PAITITI CUJA GENTE SE CHAMA IN-DIOS
[EM DEUS]. TODOS OS REINOS FAZEM FRONTEIRA COM ELE MAS ELE NÃO FAZ FRONTEIRA COM
NENHUM. OS REINOS DE PAITITI, ONDE TEMOS O PODER DE FAZER E DESEJAR, ONDE O
BURGUÊS SOMENTE ENCONTRARÁ COMIDA E O POETA TALVEZ POSSA ABRIR A PORTA, FECHADA
DESDE O MAIS PURO AMOR. AQUI PODE-SE VER SEM ATALHOS A COR DO CANTO DOS
PÁSSAROS INVISÍVEIS."
A caminho do acampamento base na floresta
Muro de Pusharo e seus petroglifos
Cruzando o cânion de Meganto
Amanhecer no acampamento no muro de Pusharo
Cirilo, nosso cozinheiro
Chegada ao muro de Pusharo
Cânion de Meganto
Refúgio de animais silvestres resgatados
Acampamento em frente de Pusharo
Petroglifo símbolo de Pusharo