Os Guardiões
Por todos os locais de poder (energéticos) que
passamos encontramos pessoas que custodiam esses lugares. São, na maioria dos
casos, protetores "naturais" desses pontos. Cada um vive ao seu modo,
sabendo que possui uma responsabilidade com o lugar. Jamais abandonarão o lugar
onde moram sem encontrarem antes um substituto. São os chamados
"Guardiões".
Os Guardiões sabem do poder do lugar que custodiam, então se mantém de uma forma neutra, já que o próprio lugar atrai o repele as pessoas que chegam, de acordo com sua frequência vibratória. São conscientes de que esse lugar não lhes pertence, que são locais pertencentes à humanidade. Também possuem um trabalho interior profundo, que os permite discernir até aonde pode chegar a influência das pessoas que passam por ali, sempre sendo conscientes de que os lugares se custodiam por si mesmos. Em casos pontuais os Guardiões têm que intervir, não tanto pelo grau de influência que as pessoas possam ter sobre o lugar mas eventualmente sobre o próprio guardião. Por isso o trabalho de proteção deve ser dirigido pelos próprios guardiões.
Os guardiões físicos não têm consciência plena sobre o que ali se custodia. No entanto sentem e sabem que é um lugar fundamental para a transição planetária e que eles são os encarregados de mantê-lo, ordená-lo, limpá-lo e receber as pessoas que chegam atraídas pelo próprio lugar.
Devemos considerar que em certos lugares seus Guardiões físicos não se resumem a uma ou duas pessoas mas podem ser toda uma comunidade, como por exemplo tribos/comunidades nativas que custodiam determinado local. Na ponta norte da Ilha do Sol no lago Titicaca todos os seus moradores são como guardiões dos segredos dessa parte da ilha, conscientes ou não. Todos sabem um pouco do que se passa ali e se por algum motivo um conflito se desenvolve com algum morador naturalmente as portas da ilha se fecham para você.
Nestes locais energéticos também encontramos os guardiões do plano mental. São os que possuem consciência do conhecimento que está "guardado". Há também os guardiões do plano espiritual, que basicamente se encarregam da energia, da essência. Mesmo que haja guardiões nos três planos isso não quer dizer que cada um dos três guardiões não tenha conhecimento sobre os outros dois planos em certa medida. O guardião físico também tem acesso ao plano mental e ao espiritual, todavia em menor grau, porque se tivesse plena consciência do que é custodiado ali seria uma carga muito pesada. Todos os guardiões trabalham nos 3 planos, no entanto seus pontos fortes estão em um plano somente. Sobre os outros dois planos possuem conhecimento da sua existência mas sua fortaleza está em somente um dos três planos.
Estes locais também são neutros, onde se manifesta a dualidade externa para que a dualidade interna possa se manifestar livre de influências. Isto nos permite nos ver como realmente somos, nos dando uma oportunidade de trabalhar o equilíbrio interno.
Guardiões no Plano Material: custodiam o lugar físico.
Guardiões no Plano Mental: custodiam o conhecimento.
Guardiões no Plano Espiritual: custodiam frequência vibratória, energia.
Nossa Atitude
Quando estamos diante de um Guardião Físico precisamos levar em conta certos aspectos para nos relacionarmos com ele. O primeiro ponto é o RESPEITO. Devemos, antes de tudo, respeitar aquele(s) que protege o local onde estamos. Obviamente devemos respeitar todas as pessoas, porém, quando temos uma missão em algum ponto sagrado é o seu Guardião que permitirá nosso acesso para, eventualmente, cumprir com nossos objetivos. Se não demonstrarmos respeito a ele/ela, provavelmente nossas portas se fecharão no local. Sempre devemos nos recordar que a primeira porta a ser aberta em um local sagrado é com o seu protetor.
Os outros pontos não seguem uma ordem lógica pois estão todos conectados. Seguiremos então com a HUMILDADE. Significa chegar em um local energético com o "copo vazio". Ou seja, não importa o tamanho da nossa caminhada espiritual, com qual ou quais guias, entidades e seres nos comunicamos ou que missão possuímos, mas o fato é que estamos nesses lugares para aprender. Lógico que sempre haverá um intercâmbio de informações com as pessoas que ali vivem, que ali custodiam, mas temos que ter a humildade para sermos bons ouvintes, tanto dessas pessoas como do próprio lugar. Como disse anteriormente, não importa o tamanho da nossa caminhada, estamos ali para aprender.
Também devemos praticar nossa PACIÊNCIA. Nem sempre, ou quase nunca, as coisas acontecem no tempo ou no ritmo que planejamos. O próprio lugar dita o ritmo dos acontecimentos, seja através da natureza, do seu protetor físico nos testando ou até mesmo através dos Guardiões dos planos sutis. De uma forma ou de outra precisamos aprender a "ler" os sinais para não forçar nada, pois tudo acontece naturalmente.
Quando praticamos estas condições entre outras e
demonstramos maturidade mental e emocional além de objetivos claros e em prol
do coletivo, começa a se desenvolver um
RELACIONAMENTO com essas pessoas. Isso se deve a um fato importantíssimo, a
CONFIANÇA que adquirem sobre nós. Com o tempo esse relacionamento se tornará
cada vez mais profundo, com o Guardião abrindo novas portas à medida que
compreende que estamos prontos para cruzá-las.
Marcelo Silva e Renê Castilho